sexta-feira, 2 de setembro de 2016

ANIVERSÁRIO DE KRISHNA EM SETEMBRO:





O anúncio do nascimento de Krishna

Aniversário de nascimento de KRISHNA.

Milhões de hindus celebrarão no dia 05 de setembro de 2015 , a festa do nascimento de sua principal divindade, o Avatar KRISHNA, o OITAVO avatar de VISHNU.

A data do nascimento de KRISHNA é celebrada com orações e peregrinações principalmente na cidade de Mathura, no norte da Índia, onde a divindade supostamente nasceu como um homem, há cerca de 5.200 anos atrás.

Por: Thoth3126@protonmail.ch

Alexandre o Grande, o imperador e conquistador do mundo antigo, no século IV a.C. partindo desde à Grécia, conquistou o então mundo conhecido até chegar ao rio Indus e à ÍNDIA, onde ele e seus sábios gregos que o acompanhavam em suas conquistas, entram em contato com a cultura hindu, (em 327 a.C.) com a sua religião, filosofia e o seu panteão de deuses.

Foi a partir de então que a palavra grega Χριστός (Cristo-o Ungido) surge em grego, traduzindo e trazendo para o ocidente o conceito e o significado da palavra sânscrita KRISHNA, o ser humano ungido pela consciência e energia da própria divindade.



Milhões de hindus celebrarão no dia 05 de setembro de 2015, a festa do nascimento de sua principal divindade, o Avatar KRISHNA, o OITAVO avatar de VISHNU, com orações e peregrinações principalmente na cidade de Mathura, no norte da Índia, onde a divindade supostamente nasceu, há cerca de 5.200 anos atrás.

A festa é conhecida como Janmashtami e relembra e comemora o nascimento de KRISHNA, um adorável brincalhão, amante da natureza, dos animais, um deus pastor, flautista e vaqueiro, há cerca de cinco mil (em torno de 3.100 a.C.) anos nessa cidade, situada cerca de 135 quilômetros ao sul da capital indiana, Delhi.

O festival é celebrado no oitavo dia (Ashtami) do Krishna Paksha (quinzena escura) do mês de Bhadrapada no calendário lunar Hindu em agosto ou setembro, como em 2015; no entanto, em ambas as tradições, é o mesmo dia. Então, temos obras comoVishnudharmottara Purana que diz que o nascimento de Krishna é no mês Bhadrapada e o Skanda Purana afirmando que cai no mês de Shravana).

Milhares de pessoas se deslocam até o local todos os anos para participar das celebrações, que incluem orações e canções nos templos e banhos de imagens da divindade KRISHNA com mel, preparados lácteos e oferendas com ramalhetes de flores de todos os tipos (Bhakti).



KRISHNA é a figura central do Hinduísmo. Aparece em um amplo espectro de tradições religiosas, filosóficas e teológicas hindus, sendo retratado em várias perspectivas: como um deus do panteão hindu, como uma encarnação de VISHNU ou ainda como a forma original e suprema (da personalidade humana) de DEUS. KRISHNA é o oitavo AVATAR divino (do sânscrito Avatāra, que significa “descida”) uma encarnação humana e divina de VISHNU. Cerca de 800 milhões de hindus tem KRISHNA como sua principal deidade.

Embora haja diferenças nas concepções da identidade de KRISHNA e nos detalhes de sua biografia, alguns aspectos básicos são compartilhados por todas as tradições. Estes incluem um nascimento milagroso, uma infância e juventude pastoris, vivendo como um vaqueiro cuidando de vacas e bezerros na sua juventude, e a vida como um príncipe (ele era descendente de reis), como um amante, um guerreiro e um grande mestre espiritual.

A figura de KRISHNA, é fundamental no texto sagrado Bhagavad Gita, é um dos deuses mais populares do panteão hindu (para a maioria dos hindus é a personalidade divina encarnada), e é habitual encontrar nos templos da ÍNDIA sua figura tocando uma flauta ao lado de sua companheira (o seu complemento feminino de alma), Radharani, ou tendo uma vaca e/ou um touro ao seu lado, pois ele foi também um vaqueiro em sua juventude. O deus é considerado um avatar de Vishnu, que junto com Brahma e Shiva faz parte da trindade sagrada do hinduísmo, a religião de cerca de 80% da população da Índia.



Krishna (VISHNU) e Radharani (LAKSHMI)

As principais Escrituras da cultura védica, que narram a história da vida de KRISHNA são as escrituras sagradas hindus tais como o Mahabharata (Bhagavad Gita), o Harivamsa, o Bhagavata Purana e o Vishnu Purana. A devoção e o culto a KRISHNA pode ser rastreado desde meados do século IV a.C.

Esta é a mesma época em que Alexandre o Grande, Imperador e conquistador do mundo antigo, partindo desde à Grécia, atravessa o rio Indus e chega à ÍNDIA, onde ele e seus sábios gregos que o acompanhavam em suas conquistas, (em 327 a.C.) tomam contato com a cultura hindu, sua religião, filosofia e o seu panteão de deuses: foi a partir de então que a palavra Χριστός (Cristo) surge em grego, traduzindo para o ocidente o conceito e o significado da palavra sânscrita KRISHNA, o ser humano ungido pela consciência e energia da própria divindade.

A adoração a KRISHNA como svayam bhagavan, ou o Ser Supremo, surgiu na Idade Média, no contexto do movimento de bhakti (Bhakti=Devoção a KRISHNA). A partir do século X, KRISHNA se torna o assunto favorito em artes cênicas e se desenvolvem tradições regionais de devoção, como Jagannatha em Orissa, Vithoba em Maharashtra e Shrinathji no Rajastão.



Desde a década de 1960, a adoração a KRISHNA se espalha também no mundo ocidental, em grande parte devido ao trabalho missionário do seguidor de KRISHNA, Bhaktivedanta Swami e a organização criada por ele, nos Estados Unidos a pedido do próprio KRISHNA, a Sociedade Internacional para a Consciência de KRISHNA. Esse movimento angariou muitos adeptos e hoje é conhecido mundialmente como o movimento HARE KRISHNA (Viva KRISHNA).

De acordo com o Bhagavata Purana, Krishna nasceu sem uma união sexual, mas por meio da “transmissão (o poder da vontade) mental” yoguica da mente de seu pai Vasudeva no ventre de sua mãe Devaki. Baseado em dados das Escrituras e cálculos astrológicos, a data de nascimento de Krishna, conhecida como Janmastami, seria em agosto de 3.228 a.C.

KRISHNA pertencia ao clã Vrishni dos Yadavas, de Mathura, capital dos clãs de Vrishni, Andhaka e Bhoja. Foi o oitavo filho da princesa Devaki e seu marido Vasudeva. O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia à classe dos Kshatriyas, mas que, de algum modo, havia se desviado do Dharma universal (o Caminho da Evolução Espiritual).



No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, o rei Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à presença de Kamsa.

Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhuma criança que nascia e matava a todos. Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve VISHNU nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por VISHNU.

Conta a tradição védica que Kamsa, temendo que VISHNU nascesse em qualquer uma das famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia (uma semelhança com a história do rei Herodes e os primogênitos em Israel). E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu – Bhagavan Sri KRISHNA.

O local do nascimento é conhecido atualmente como Krishnajanmabhoomi, onde um templo foi erguido em sua honra. Como a vida do pequeno Deus corria risco na prisão, ele foi retirado do local e entregue aos seus pais adotivosYashoda e Nanda em Gokula. Durante a comemoração do aniversário do nascimento de KRISHNA, no festival de Janmashtami, pirâmides humanas também são feitas para que os fiéis consigam alcançar um pote cheio de coalhada (um dos alimentos preferidos do vegetariano KRISHNA quando criança) pendurado a vários metros do chão.


TEMPLO DE Shri Krishna Janmbhoomi é um templo religioso localizado na populosa cidade de Mathura . Este templo é o berço e local de nascimento do venerado Deus Krishna . É uma cela de prisão pertencente ao rei Kamsa onde o Senhor Krishna nasceu a cerca de 5.100 anos atrás.

Quem forma a pirâmide divide entre si um prêmio em dinheiro; o pote é chamado de dahi-handi. As celebrações de Janmashtami terão seu ponto culminante à meia-noite e, pelo menos na capital da ÍNDIA, em Delhi, as autoridades ordenam um desdobramento da presença policial nas ruas por uma questão de precaução.

AS DEZ ENCARNAÇÕES DE VISHNU/KRISHNA

Na passagem das eras e do tempo, através dos séculos, muitos deuses têm sido identificados com VISHNU nas formas humanas e animal, na cultura hindu. Essas figuras não adquiriram o caráter de uma manifestação divina mas sim o de uma encarnação.



Reprodução artística das dez encarnações de Vishnu

Sempre que o mundo e a humanidade esteve em perigo devido às ameaças das forças do mal em sobrepujarem o Dharma, A LEI divina, os deuses, comandados por VISHNU descem do céus e se encarnam em alguma região da terra. São dez as principais encarnações (Avatares, as “descidas” da divindade em um ser humano) que aconteceram e que ainda estão acontecendo em períodos sucessivos.



Matsya, o 1º Avatar de Vishnu, Krishna, tem quatro braços e, como atributos, a roda, a buzina, o bordão e a flor de lótus.

MATSYA, o homem-peixe, teria sido a primeira (descida) encarnação. Matsya tem quatro braços e, como atributos, a roda, a buzina, o bordão e a flor de lótus, assim como todos os outros Avatares.

Manu, o ancestral do gênero humano (e o criador deste), recebeu de um peixe a missão de construir um barco, pois um dilúvio deveria inundar a terra.

Quando isto se deu, a arca foi puxada por um grande peixe, levando dentro um casal de todas as espécies vivas (o Dilúvio bíblico de Noé). O peixe também salvou os Vedas das mãos do demônio Hayagriva.



Vishnu como KURMA (Direita), o homem tartaruga, é a segunda encarnação. Naqueles tempos, deuses e demônios viviam em constantes lutas e, em dado momento, os demônios tornaram-se tão fortes que os deuses se viram ameaçados de perder os seus poderes.

Foi então que Vishnu aconselhou-os a bater o oceano de leite até que ele virasse manteiga, de forma que o amrita (o néctar da imortalidade) ficasse acumulado na superfície, proporcionando aos deuses a invencibilidade.

A montanha Mandara foi usada como batedeira mas, antes que ela desaparecesse no leito do oceano solidificado, Vishnu transformou-se em tartaruga para que com seu casco pudesse suportar a montanha.



VARAHA, a terceira encarnação de Vishnu, é um homem com cabeça de um javali. Ás vezes, ele é retratado só como um animal. Segundo um dos mitos do Dilúvio, que é ao mesmo tempo, apenas a história de um novo ciclo da criação na superfície do planeta, um demônio raptou a deusa da terra, Prithivi, e escondeu-a no fundo do oceano.

Vishnu assumiu a forma de um javali gigante, mergulhou no oceano e lutou contra o demônio, derrotando-o.

Trouxe a deusa Prithivi (a terra) de volta para a superfície e ajudou-a a recuperar sua capacidade de abrigar todas as criaturas vivas, criando continentes e esculpindo montanhas, vales e planícies. De certa forma a história é uma alegoria do repovoamento do planeta depois de uma inundação.



NARASIMHA, foi a quarta encarnação de Vishnu, é metade homem e metade leão. Ele foi um ser muito próximo de Vishnu que o deixou enraivecido e, por isso, foi condenado a viver o resto de sua vida como um demônio. Brahma, entretanto, concedeu-lhe um benefício especial, ou seja, ele não seria ferido por qualquer arma, homem ou animal, durante o dia ou durante a noite, a céu aberto ou abrigado.

Narasimha se tornou tão cheio de si mesmo e vaidoso por isso que começou a dificultar as vidas dos próprios deuses. Vishnu então resolveu intervir. Na forma de um homem com cabeça de leão (nem animal, nem homem), escondeu-se atrás de um dos dois pilares à entrada da morada do demônio que se chamava de Hiranyakasipu (nome semelhante ao personagem bíblico Hiram que se associa à Salomão para a construção do primeiro Templo em Jerusalém e um “personagem” muito importante para a Maçonaria).

Então ele o agarrou ao crepúsculo (nem dia, nem noite) na soleira da casa (nem fora, nem dentro) e o estraçalhou com as suas garras (desarmado). Ninguém, por mais favorecido que seja pela divindade pode abusar desse favorecimento sem que venha a sofrer do acerto de contas: seja um homem, um deva espírito da natureza ou os próprios “deuses” criadores (Elohim).



VAMANA, a quinta encarnação, é a primeira manifestação que se apresenta completamente com forma humana, embora tenha sido como a de um anão (o anão sempre foi uma figura respeitada e de destaque na corte dos Faraós egípcios). O neto de Hiranyakaipu, Bali, apoderou-se dos três mundos e baniu os deuses do céu.

Estes pediram a ajuda de Vishnu que imaginou um plano. Aproximou-se do rei Bali disfarçado em um anão, solicitando ao mesmo que lhe cedesse um terreno, medindo apenas três de suas passadas, onde ele pudesse meditar. Bali concordou e, imediatamente, o anão transformou-se no gigante Trivikrama.

Em uma passada cercou o céu; na segunda, a terra, e, quando percebeu que a terceira iria cercar o interior da terra, Bali cedeu e pediu auxílio a Vishnu que o empurrou para lá, tornando-o rei dessas paragens recuperando os três mundos. Vamana é retratado com dois braços, carregando um guarda-sol e, por vezes, um jarro de água e/ou um livro. Seu cabelo é longo, geralmente preso no alto da cabeça, e suas vestimentas consistem de uma tanga ou de uma pele de antílope.



PARASHURAMA, ou seja, Rama com um machado, é a sexta encarnação. Dessa vez, Vishnu assume forma humana total. A história de Parashurama data da época do conflito prolongado existente entre as duas castas mais altas: a dos sacerdotes ou brâmanes e a dos guerreiros ou Kshatriyas {nota de Thoth: Um Kshatriya é um governante e/ou um guerreiro, um soldado. Quando KRISHNA desceu à terra foi como um guerreiro e governante desta casta, ele foi um Kshatriya.

Esta casta tem sido tradicionalmente classificada em segundo lugar entre as antigas e tradicionais quatro castas do sistema hindu, eram os membros da casta Kshatriya que detinham o poder político e de governantes há séculos na Índia.

Embora o sistema de castas ter sido drasticamente modificado através da atual legislação e da reforma social na Índia, não é incomum ver Kshatriyas em cargos públicos na Índia, uma vez que sempre estiveram associados com poder de governo e decisão política por tanto tempo.}

O sacerdote Jamadagnya tinha uma vaca que podia satisfazer todos os pedidos (representação do princípio divino feminino criador). O rei, que cobiçava o animal a qualquer preço, roubou-o. Como desforra, Parashurama, o filho do sacerdote, assassinou o rei que, por sua vez, foi vingado por seu filho, que matou o sacerdote.

O episódio resultou em uma terrível guerra entre Parashurama, o Brâmane, e os Kshatriyas a qual, após vinte e uma batalhas, culminou com a vitória de Parashurama. O jovem sacerdote é retratado com duas ou quatro mãos. Tem o cabelo preso como um asceta. Em uma das mãos sempre leva o machado de guerra e nas outras, quando possível, espada, arco e flechas (Fusão do sacerdote com o guerreiro/governante, dando origem a governantes e reis mais sábios).



RAMA e SITA, também conhecido por Ramachandra, é a sétima encarnação de Vishnu, Krishna. Retratado como um jovem rei com dois braços, levando sempre consigo arco e flechas, está frequentemente acompanhado da esposa, a bela Sita (uma encarnação da consorte de VISHNU, a deusa da abundância e prosperidade conhecida como LAKSHMI).

RAMA é o herói da obra épica Ramayana. Ele e Sita são vistos como símbolos da incorruptibilidade, da honestidade, da lealdade e da docilidade. Tornaram-se o tema de inúmeras peças, danças e, ultimamente, até de filmes e histórias em quadrinhos.

{Thoth: Ramayana=Caminhos de Rama, que narra fatos históricos antediluvianos, de um conflito entre o então reino de Bharata (antiga civilização onde hoje é a Índia) e o império de ATLÃNTIDA, já contaminado e dominado pelas forças das trevas, e vencido pelo poder espiritual de RAMA e seu povo}.


Krishna, o “condutor” da quadriga de Arjuna (o seu principal discípulo), na Batalha de Kurukshetra.

Lord KRISHNA, é a oitava encarnação de Vishnu, é considerada como a mais importante, sendo adorada por milhões de pessoas como a de um deus por legítimo direito. Essa descida da própria divindade acontece em torno do ano 3.100 a.C., coincidindo com o início do CALENDARIO MAIA que finaliza em 21/12/2012, período que marca os últimos 5.125 anos do KALI YUGA, a idade do ferro, que se iniciou em 430 mil a.C.

O nome Krishna já era encontrado nos Upanishads. Mais tarde surgem no Mahabharata histórias detalhadas sobre o herói Krishna. Os Puranas, especialmente o Bhagavata Purana, contêm um relato exaustivo da vida de Krishna, dividido em inúmeros contos pitorescos que falam de sua força excepcional.

Krishna tornou-se um belo rapaz e, por algum tempo, dedicou-se, alegremente, aos folguedos com as pastoras gopis, meninas que tomavam conta das vacas. Nas noites de outono ele as encantava com sua flauta maravilhosa e dançava com elas ao luar. Radharani (LAKSHMI) é a mais importante das esposas de Krishna.

Krishna e Radharani.

O amor entre eles e a devoção de Radharani, tornaram-se com o tempo uma alegoria para o amor entre o deus Krishna e seus seguidores.

Krishna e Radharani incorporam o princípio tântrico SAGRADO dos dois aspectos do divino (o masculino e o feminino) que, juntos formam o Uno SEM POLARIDADE, em absoluto equilibrio.

Além das ilustrações de Krishna como criança, o Deus é retratado de muitas outras maneiras. Sua pele, na maioria das vezes, é azul (símbolo da VONTADE e PODER).

Geralmente sua perna direita está cruzada diante da esquerda, com os dedos dos pés tocando o chão. Da mesma forma, há representações dele dançando sobre as muitas cabeças da serpente Kaliya (o mundo material ilusório) após tê-la derrotado. Em outra, ele monta sua ave Garuda. E as duas representações mais conhecidas são as de Krishna com Arjuna, o seu principal discípulo e devoto, COMO CONDUTOR DE sua carruagem na batalha de Kurukshetra e a de Krishna, jovem tocando flauta.

BUDHA, é tido no Hinduísmo como a nona e penúltima encarnação, descida de Vishnu, a qual data do período em que o Budismo ganhou uma maior popularidade, particularmente entre as castas inferiores. Vishnu personificado em Budha, pregou uma nova doutrina, ensinando que todos os homens poderiam se livrar da roda do renascimento (Samsara) através de atitudes interiores corretas e, desde então, esses conceitos foram se introduzinhdo no Hinduísmo. Budha está sentado em um pedestal de lótus, absorto em profunda meditação.



Tem, como característica, o despojamento e o desapego às coisas materiais, é retratado com o cabelo curto, escaracolado, com um birote no alto, e os lóbulos das orelhas são longos (assim se mostram em todas as manifestações de Buda). Sua vestimenta amarela é simples e ele não usa qualquer adorno. Pregou o abandono, o desapego às coisas mundanas e às riquezas materiais que satisfazem o ego/eu inferior (ele também foi de família real e era um príncipe, Sidharta Gautama, que abandonou tudo em busca de sua realização espiritual).

KALKI, será a última encarnação/descida de VISHNU/KRISHNA na Terra, durante a transição de nossa atual civilização, nesse final de ciclo e início de outro, em nova oitava evolutiva: foi prometido que haveria um NOVO CÉU e UMA NOVA TERRA.



Essa encarnação de KRISHNA acontecerá NO OCIDENTE e o homem que vai ancorar essa responsabilidade já esta vivo e finalizando o seu próprio processo evolutivo. Em breve se tornará uma figura pública consciente de sua missão, jamais dizendo ser quem ele realmente é e para quem trabalha, pois cabe a humanidade e a cada um individualmente RECONHECÊ-LO em seu espaço MAIS INTERIOR.

Ao findar-se a presente era final do Kali Yuga (idade do ferro), a humanidade já esta em sua maior parte envolvida pelas trevas, os valores morais desapareceram, a confusão, a luxúria, o medo, a guerra, a corrupção política, a prostituição e o caos estão generalizados.

Esta época final marca o tempo da volta do último AVATAR de VISHNU/KRISHNA brilhando como um cometa no céu para, com a restauração do Dharma, a lei da justiça, salvar parte da raça humana. Um novo ciclo de iniciará, distante da Terra, que terá que passar por um processo de renovação, para novamente abrigar vida …

Principal Fonte para imagens: “The Book of Hindu Imagery” de Eva R. Jansen

Mais informações sobre KRISHNA e a ÍNDIA:
http://thoth3126.com.br/o-ramayana-uma-epopeia-hindu/
http://thoth3126.com.br/india-maquinas-voadoras-descritas-em-antigos-textos/
http://thoth3126.com.br/o-novo-messias-cristo-buddha-krishna-o-novo-iluminado/
http://thoth3126.com.br/vimana-antigo-20-mil-anos-trem-de-pouso-descoberto/
http://thoth3126.com.br/a-verdade-esta-dentro-de-cada-um-por-krishnamurti/
http://thoth3126.com.br/vimanas-ufos-visitavam-a-india-ha-milenios/
http://thoth3126.com.br/krishna/
http://thoth3126.com.br/natal-jesus-cristosananda-a-sua-historia/
http://thoth3126.com.br/india-ja-teve-uma-civilizacao-superior-a-nossa/
http://thoth3126.com.br/dwaraka-a-cidade-de-ouro-de-krishna-foi-encontrada/
http://thoth3126.com.br/espaconavesvimanas-da-antiga-india-baratha/

Permitida a reprodução desde que mantido no formato original e mencione as fontes.

www.thoth3126.com.br

domingo, 20 de março de 2016

AS MAIS BELAS TÉCNICAS DE REIKI I:


As mais belas técnicas de Reiki I
As técnicas que o Sensei Usui ensinava a seus alunos conhecidas como técnicas de “Reiki Tradicional Japonês” ou “Dentho-Reiki-Ryoho”, são encontradas no manual denominado “Reiki Ryoho Hikkei”.
Este manual, que o distribuía a seus alunos, foi escrito a mais de 75 anos. Podemos destacar as seguintes técnicas de Reiki Tradicional Japonês, ensinadas pelo Sensei Usui.
Para a aplicação do Reiki, três técnicas denominadas “Os três pilares do Reiki” são fundamentais, segundo o Sensei Usui:
Gassho que é uma meditação cuja finalidade é esvaziar e acalmar a nossa mente “deixar o canal livre”, fortalecendo nossa conexão com a energia Reiki.
Reiji-Ho que é uma oração para trazer a energia Reiki para dentro de nós.
Chiryo que caracteriza a própria sessão.



3- GASSHO
Gassho significa “duas mãos se juntando, unidas ou em prece”. A pronúncia correta é “gáshô”. Ensinada no Shoden. É colocar-se num estado receptivo para ouvir o Criador, promovendo um centramento, levando-nos em direção ao vazio.
Sente-se o mais ereto possível, é bom apoiar as costas e relaxar os ombros, feche os olhos e respire profundamente três vezes;
Mantenha as mãos relaxadas e unidas em frente ao peito ou garganta, com os dedos direcionados para cima;
Focalize a atenção no ponto onde os dedos médios se tocam. A concentração no toque dos dedos ajudará a manter o tônus da meditação Gassho, sem grandes devaneios;
Quando sentir um bom nível de tranqüilidade mental, repita pausadamente, refletindo suas palavras, os cinco princípios do Reiki (Gokai).
A razão de manter as mão junto ao Chakra Laríngeo é a de que este representa o início da comunicação com o mundo espiritual, responsável pelos “insights” do reikiano ao longo da sessão. Quem preferir realizar a técnica à altura do Chakra Cardíaco deve entender a importância desse chakra. Centrar-se no Chakra Cardíaco significa abrir-se para o Amor Incondicional. O Chakra Cardíaco além de ser o mais sagrado é o mais significativo para o Reiki, é a “fábrica do Reiki”, é o centro de equilíbrio dos sete chakras principais de nosso corpo.
Tempo médio: 15 a 30 min.

4- REIJI-HO
Reiji significa “indicação do espírito ou intuição” e Ho significa “técnica”. A pronúncia correta é “leidjirrô”. Ensinada no Shoden. Representa a segunda etapa de um tratamento de Reiki. É preparar-se para uma aplicação de Reiki através de uma oração sincera. É um alimento para o espírito e ativa a nossa intuição. Nos ensina que devemos fazer a nossa parte e entregar a Deus o restante. Com esta técnica permitimos que o “Poder Superior” guie, por intuição, nossas mãos para agir onde for necessário.
Deixe seus afazeres por alguns minutos. Isto fará com que se torne espiritualmente receptivo. Neste período, em silêncio, faça uma meditação Gassho, por um minuto, em pé ou sentado se preferir, com as mãos em forma de prece, em frente ao coração, objetivando esvaziar sua mente. É no subconsciente que nossa vida se encontra, em grande parte, governada. Se você deixar cair nele uma prece no momento em que está assim de repouso, ela produzirá um efeito extraordinário. Relaxe e aprofunde-se;
Peça a seu receptor que faça também uma oração;
Faça uma prece para o receptor, pedindo por sua recuperação. A oração deve ser simples, direta, espontânea, compreendida, acreditada, curta, consciente, inteligente, definida e positiva. Peça proteção e visualize você e o cliente envoltos em luz;
Quando sentir a conexão, agradeça a energia Reiki, pedindo que flua livremente através de você, como canal de aplicação, coloque as mãos em frente ou pouco acima do chakra frontal. Faça uma invocação. Invoque a “Sabedoria Infinita” para que o oriente na melhor maneira de usar o Reiki. Peça que o Poder Superior, através da energia do Reiki, o utilize como canal, guie suas mãos aos locais mais debilitados;
Inicie a aplicação de Reiki no receptor, permanecendo o mais receptivo e relaxado possível. Fique atento à experiências e “insights”, tendo como finalidade aperfeiçoar sempre o tratamento.

14- CHIRYO
Chiryo, terceiro pilar do Reiki, significa “tratamento”. A pronúncia correta é “chiliô”. Ensinado no Shoden.
Certifique-se de que telefones e celulares não podem ser ouvidos. Para evitar a impaciência, não trabalhe com fome e com sede. Não esqueça de relaxar e descontrair bastante antes de qualquer atendimento. Procure tornar-se uno com a energia Reiki;
O ideal é aplicar Reiki (Chiryo) após meditar (Gassho) e orar (Reiji-Ho). Não podemos chegar às grandes realizações se não conquistarmos as pequenas.
• Preste atenção no fluxo da energia, é possível “ ouvir” suas mãos “ligarem” e “desligarem”. Evite o Reiki mecânico de olho nos ponteiros do relógio.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O SIGNIFICADO DO OM:

ॐ Essa sílaba única, Om, vem dos Vedas. Como uma palavra sânscrita, significa avati raksati – aquilo que lhe protege, lhe abençoa.

É considerado o som mais próximo da palavra divina, e a origem de todas as demais. Segundo o Mandukya Upanishad, OM é aquele que existiu e existirá sempre.

A sílaba OM é considerada por várias escolas, mestres e tradições o som primordial do Universo.



Assim, pode-se afirmar que OM é o princípio, meio e fim. É a totalidade. É chamado na Índia por mátriká mantra, o som matriz matriarcal que tudo originou. Nos Vedas, é definido como “aquele que tudo inclui, a origem e o fim do Universo”.

Portanto, Nele o universo se cria, se conserva e se dissolve. É o som-semente que desenvolve o centro de força da “Terceira Visão”, responsável pela intuição, meditação e pelos fenômenos da telepatia e clarividência.




É o primeiro dos símbolos sagrados na Índia que possui a força de ser a descrição visual do som cósmico, do qual toda a matéria e o espaço são originados. No seu som monossilábico, contém Brahman ou o universo inteiro em sua energia. O universo inteiro significa não somente o universo físico, mas também a experiência dele.

Deste modo, o OM é fundamental na cultura Hindu, e seu símbolo é a primeira figura que toda a criança deve desenhar no início de sua educação.

Ele é, também, a primeira evocação que é cantada para evocar os deuses numa oração. Seu motivo pode ser visto em pórticos, portões, templos, livros em geral, textos religiosos, em berços de recém nascidos e em roupas cerimoniais, numa grande variedade de cores e com muitos tipos de enfeites.

Podemos vê-lo como um equivalente à luz branca, em que nele pode ser encontrado todas as cores do arco-íris. Na tradição Hindu Om é a palavra de afirmação solene e respeitoso acordo .




OM é a contração da palavra SOHAM e é, assim, o Som Primordial, o sopro vital, o som de vida. Ele equilibra o Ser dando-lhe todo o seu poder estabelecendo a harmonia entre os diversos veículos do homem integral nas suas três divisões fundamentais (corpo, mente e espírito).

Por outro lado, sendo o som mais puro que existe, ele regenera o homem a todos os níveis e situa-o no plano divino. OM é, por excelência, o som universal de meditação, aquele que dá progressivamente acesso às mais altas realizações espirituais.





Dentro do símbolo há os cinco elementos do Universo – terra, fogo, ar, água e éter. Confome o mestre hindu Pranavopanishad, o A é nirman (criação de tudo), é Brahma, o criador e a Terra. U é shiti (conservação do Universo), é Vishnu, o preservador. O espaço M é Pralaya (transformação do Universo), é Shiva, o dstruidor e a iluminação. Observe que na existência tudo é regido por estas três energias: criação, preservação e destruição.

Avati Raksati - aquilo que lhe protege, lhe abençoa. Como se dá essa proteção? É um mantra e é um nome do Senhor.








O nome do Senhor lhe protege através da repetição do próprio nome. Pelo nome você reconhece o Senhor. E, portanto, é reconhecimento em forma de oração.



Uma compreensão profunda sobre este símbolo místico revela que é composto de três sílabas combinada em uma, não como uma mistura física mas como uma combinação química.


Na verdade em Sânscrito a vogal 'o' é constitucionalmente um ditongo composto de a + u; por isso OM é representativamente escrito como AUM.



Apropriadamente, o símbolo do AUM consiste de três curvas (curvas 1, 2 e 3), um semicírculo (curva 4) e um ponto.





A curva maior 1 simboliza o estado de vigília, neste estado a consciência é voltada para o interior através dos portões dos sentidos.


O tamanho grande significa que este é o estado mais comum ('maioria') da consciência humana.
A curva de cima 2 mostra o estado de sono profundo ou estado de inconsciência.


Este é um estado onde quem dorme não deseja nada nem passa por nenhum sonho.
A curva do meio 3 (que se localiza entre o sono profundo e o estado de vigília) significa o estado de sonho.


Neste estado a consciência do indivíduo é voltado para o interior e o sonhador contempla uma visão encantadora do mundo atrás das pálpebras dos olhos.


Estes são os três estados da consciência de um individuo, já que o pensamento místico Indiano acredita que a realidade manifestada inteira se origina desta consciência, portanto estas três curvas representam o fenômeno físico .




O ponto (4) significa o quarto estado da consciência, conhecido em Sânscrito como turiya.


Neste estado a consciência não parece nem extrínseca nem intrínseca, nem os dois juntos.
Significa o voltar para a quietude de toda existência relativa e diferenciada. Este estado quieto total, pacífico e bem-aventurado é o alvo absoluto de toda atividade espiritual.


Este estado Absoluto(não-relativo) ilumina os outros três estados.




Finalmente, o semi círculo simboliza Maya e separa o ponto das outras três curvas. Deste modo, é a ilusão de maya que nos previne da realização dos mais altos estados de bem-aventurança. O semi-círculo é aberto no topo e não toca o ponto. Isto significa que este estado mais alto não é afetado por maya.
Maya só afeta o fenômeno manifestado.


Este efeito é quem previne o investigador de alcançar seu alvo final, a realização do Um, do onisciente, do não-manifesto, do princípio Absoluto.


Desta maneira, a forma de OM representa tanto o não-manifesto e o manifesto, o númeno e o fenômeno.


Sendo um mantra, ele é repetido, e, portanto, torna-se uma prece. O Senhor é o protetor e o provedor; aquele que abençoa é o Senhor; o Senhor é na forma de bênção.

Repetido Om, você invoca o Senhor naquela forma específica. Então, dessa maneira, Om lhe protege. Portanto, ele é fiel a seu nome. É o Senhor que lhe protege, e não o som.


O Senhor é Um e não-dual. Isso é o que dizem os Vedas. O que existia antes, o que existirá depois e o que existe agora.




Tudo isso, sarvam, é realmente Om. Tudo o que existe é Om. Tudo o que existiu é Om, e também tudo o que existirá depois, no futuro. Passado, presente e futuro, incluindo o tempo e tudo o que existe no tempo - tudo isso é Om. Aquele Om é Brahman.

Portanto, o Senhor é não-dual, e esse não-dual é Um. A sílaba é também uma e não-dual, significando que tudo está dentro dela. E tudo está dentro de Om.



Como um som sagrado também, a pronúncia das três sílabas AUM é aberto para uma rica análise lógica.

O (A) simboliza o estado de vigília, e assim, o estado de sonho (simbolizado por U), situa-se entre o estado de vigília (A) e o estado de sono profundo (M). Na verdade um sonho nada mais é do que um componente da consciência da vida em vigília formada pela inconsciência do sono.



A é um mátra, U é outro e M mais outro. Brahman é sarvam (tudo) e também está na forma de três. Brahman em estado causal, como súkshma prapañcha, o mundo sutil, e o sthúla, o mundo físico. O corpo físico é chamado de sthúla, assim como o universo físico.






Dentro desse corpo físico existe outro mundo. É o mundo do nosso prana que mantém este corpo vivo e inclui a mente e os sentidos. É sutil, pois está dentro desse corpo físico, não visível, mas sua presença não se perde. Portanto, o que mantém esse corpo vivo, sem o qual estaria morto, isso é súkhma.

Quando sthúla e súkshma estão juntos, então existe vida. Quando súkshma não está presente, esse corpo físico fica inerte.

Dessa maneira, temos o Senhor nos três níveis: no nível físico, sutil e causal. Na nossa vida diária também temos três estados distintos de experiência: o acordado, o sonho e o sono profundo.

No sono profundo o indivíduo está na forma causal. No sonho você se identifica com o súkshma (sutil), sua própria mente. A mente está acordada e existe uma experiência de sonho e um mundo de sonho.

E você ainda identifica-se com o corpo físico e tem então o estado acordado. Então temos três estados de experiência e três mundos. Isso constitui o indivíduo enquanto ser acordado e todo o mundo físico, o ser que sonha e todas as experiências sutis e o causal, no sono profundo. São três e completam tudo o que existe a nível individual e total.





Além da natureza tríplice do OM como um som sagrado está a quarta dimensão invisível que não pode ser distinguida pelos nossos restritos órgãos dos sentidos como nas observações materiais.
Esta quarta dimensão é indescritível, silêncio total que segue a elocução do OM.


Uma quietude de todas as manifestações diferenciadas, ou seja, um estado pacífico , bem-aventurado e não-dual. Na verdade este é o estado simbolizado pelo ponto na iconografia tradicional do AUM.


Geralmente, cantamos Om no início e no final de qualquer coisa. Om representa um início auspicioso.


O simbolismo tríplice do OM é compreensível para a maioria de nós humanos 'ordinários' , percebidos tanto no nível intuitivo quanto objetivo . Isto é responsável pela popularidade e aceitação geral.

Por este símbolo se estender sobre o espectro inteiro do universo manisfestado, faz com que seja uma fonte verdadeira de espiritualidade.







De acordo as ciências espirituais Indianas, Deus primeiro criou o som e destas frequências sonoras veio o mundo do fenômeno.

Nossa existência total é constituída destes sons primordiais, que dão origem aos mantras quando organizados por um desejo de se comunicar, manifestar, invocar ou materializar.


É dito que a própria matéria se originou do som e o OM é o mais sagrado de todos eles.

O OM (ॐ) é o ponto de ligação de um ponto qualquer com todo o resto universo, isto é, não só representa esse momento de paz como também representa o silêncio que une dois mundos diferentes.




É a sílaba que precede o universo e da qual os deuses foram criados. É a sílaba "raiz" (mula mantra), a vibração cósmica que mantém unidos os átomos do mundo e dos céus.




Mantra da paz universal - OM SHANTI OM



" Como muitos outros mantras, este começa com a palavra" Om ". Considera-se que Om é o som original , o som do Universo de que todos os sons vêm.
A segunda parte do mantra, Shanti , significa " Paz", tão simples. É um belo significado e também um som bonito . Isso é interpretado como a paz no corpo , fala e mente ( todo o nosso ser ) ou como um desejo de paz individual , coletiva e universal.




Deva Premal - Om Namo Bhagavate









OM NAMO BHAGAVATE (do sânscrito): é um dos mantras de evocação de Krishna.
OM é a vibração interdimensional que interpenetra a tudo e a todos.
NAMO: Saudação ou reverência ao poder divino.
BHAGAVATE: Respeito ao Senhor.
Quando alguém faz esse mantra completo, evoca Krishna como homem que também viveu aqui na Terra e sabe das dificuldades enfrentadas por todos.




http://muitoalem2013.blogspot.com.br/2013/10/um-olhar-sobre-kabbalah.html

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

9 DICAS DE MEDITAÇÃO DE PAHAMAHANSA YOGANANDA:




9 dicas de meditação de Paramahansa Yogananda

1) Meditar profundamente por um período curto…

… é melhor do que meditar por um longo período com a cabeça voando.

Por isso, no começo, não se force a sentar por longos períodos. Almeje meditações curtas e profundas. Gradualmente, você irá se acostumar com a profundidade e poderá aumentar o tempo da meditação.
2) Não se sinta mal se….

…você se pegar inquieto demais para meditar profundamente. A calma vem com o tempo, quando se pratica regularmente. Portanto, jamais se conforme com a ideia de que meditar não é para você. Lembre-se de que a calma é a sua eterna e verdadeira natureza.
3) Um discípulo estava tendo dificuldades…

… com a sua meditação. Ele perguntou a Sri Yogananda: “Será que não estou tentando com empenho?”.

O mestre respondeu: “Você está tentando demais. Você está usando muita força de vontade. Está ficando nervoso. Apenas relaxe e fique tranquilo. Enquanto tentar meditar, você não conseguirá, assim como não consegue dormir quando tenta se forçar a dormir. A força de vontade deve ser usada gradualmente, caso contrário pode ser prejudicial. Por isso é melhor que no começo se enfatize o relaxamento.”

Não fique nervoso ou impaciente em seus esforços de procura de Deus. Abra o coração sem ficar ansioso por resultados. Seja paciente. Vá com calma e tranquilidade rumo a seu objetivo divino.
4) Um devoto estava com dificuldades em ficar acordado…

… durante a meditação. Yogananda deu a seguinte sugestão: “Aperte bem seus olhos algumas vezes, depois abra-os bem e olhe a frente. Repita isso mais uma ou duas vezes. Se fizer isso, a sonolência irá embora.”
5) Tente ir além do pensamento…

… pois se os pensamentos entram na sua cabeça você está funcionando no nível da consciência.

Quando você sonha, você entra no subconsciente e está mais ciente no seu corpo astral.

Quando sua consciência se recolhe mais profundamente na super-consciência você está centrado na felicidade, na espinha. Nesse estado de felicidade você está ciente no seu corpo causal, a alma.
6) A alma ama meditar…

… pois em contato com o espírito é onde está a verdadeira alegria. Se você enfrentar resistência mental durante a meditação, lembre-se que a relutância em meditar vem do ego; não da alma.
7) Se alguém quer ser um grande pianista…

… irá praticar 12 horas por dia. Se, em vez disso, praticar displicentemente alguns minutos por dia, jamais se tornará um bom pianista.

É assim que deve ser na procura por Deus. Como você pode achar que sabe quem é ele se não está realmente tentando.

É muito difícil alcançar Deus. Se até mesmo um pianista precisa trabalhar duramente para atingir o sucesso, imagine o tamanho da dedicação de um devoto à meditação para compreender o Infinito!

Aqui, no entanto, está um pensamento encorajador: Qualquer um que se dedicar com sinceridade ao caminho da espiritualidade irá certamente atingir seu objetivo. Você não pode dizer o mesmo das ambições mais ordinárias. Nem todo mundo pode se tornar um grande pianista, não importa o quanto tente. Pois em cada campo existe pouco espaço no topo. Todo mundo, no entanto, pode clamar igualmente seu lugar como filho do Pai Celestial.
8) Quando sair, tente sentir…

… que tudo ao seu redor faz parte da sua consciência expandida.

Olhe para as folhas nas árvores e tente sentir seus movimentos. Imagine que Deus está expressando seus pensamentos e inspirações através daqueles movimentos.

Observe as folhagens balançarem com o vento. Imagine que a brisa é o sopro de Deus no mundo, inspirando todos os seres e lhes dando vida.

Ouça o canto dos pássaros. Sinta que Deus, através de sua música, está tentando te tocar com a sensação de contentamento divino.

Esteja atento para os raios de sol na sua pele. Pense que o calor que você sente vir do sol é a energia de Deus. Deixe que ele encha o seu corpo de força e vitalidade. Imagine que a energia divina, através dos raios de sol, fortalece as criaturas por toda a Terra.
9) Medite mais e mais profundamente, até que…

… calma e felicidade se tornem a sua natureza.

Ficar imóvel não é difícil. Pensar que é difícil é o que o separa disso. Nunca pense que a alegria divina está longe de você e ela estará sempre com você.



As citações foram tiradas do livro The Essence of Self Realization.

Texto traduzido do The Daily Meditator.

http://www.nowmaste.com.br/9-dicas-de-meditacao-de-paramahansa-yoga...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

KRISHNA; SUA POSIÇÃO, NASCIMENTO E MORADA


Krishna: Sua Posição, Seu Nascimento e Sua Morada

É a literatura védica o corpo de textos que mais claramente revela a natureza e a identidade da Verdade Absoluta, ou a Personalidade Suprema da divindade. Começam revelando essa identidade com referências vagas a mostrarem que o Absoluto é a pessoa a partir de quem TUDO o mais se origina. Uma de tais referências são os versos um e dois dos Vedanta-Sutras. O primeiro verso declara que “agora se deve indagar acerca do Brahman”.

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Sobre Krishna, sua posição, nascimento e sua morada – Parte I

Fonte: http://voltaaosupremo.com – Por Sri Nandanandana

Isso significa que, agora que você obteve um corpo humano, você deve usar sua inteligência para descobrir o que é realmente espiritual e o que é a Verdade Absoluta. Então, o segundo verso começa a explicar o que é essa Verdade Absoluta: “Aquele a partir de quem tudo se origina é o Absoluto”. Assim, como se refere a “Aquele”, a fonte de tudo o que existe, o ponto último da criação é uma pessoa.



Então, quem é esse Ser de quem tudo mais é criado? Muito mais informações são fornecidas em numerosas fontes védicas. Por exemplo, o antiquíssimo Rig-veda(1.22.20-21) descreve que o Senhor Vishnu é tal Ser Supremo, a Verdade Absoluta cujos pés de lótus todos os deuses estão sempre ávidos por ver. Sua morada mais sublime só é visível àqueles possuidores de visão espiritual, disponibilizada pela devoção sempre vigilante.

A Shvetashvatara Upanishad (5.6) elabora mais sobre o Senhor Krishna ser a maior entre todas as divindades. “Ele é o aspecto mais esotérico, escondido nasUpanishads, as obras que são a essência dos Vedas. Brahma O conhece como a fonte dele mesmo bem como dos Vedas. Deuses como Shiva e os videntes do passado, como o rishi Vamadeva, consumaram um relacionamento com Ele, devotando-se eternamente a Seu serviço e, então, naturalmente se tornando imortais”. A mesma obra, adiante, continua: “Tenhamo-LO como nosso abrigo último, Ele que é transcendental e o único Senhor adorável do universo, que é a Deidade mais elevada, acima de todas as demais, o Regente Supremo de todos os regentes – que seja conhecido como a Divindade Soberana”. (6.7)

A Gopala-tapani Upanishad, que é sobre Gopala, ou Krishna, é bastante clara sobre esse ponto, e naturalmente tem numerosos versos a explicarem a natureza da Verdade Absoluta e do Senhor Krishna. Alguns desses versos incluem os seguintes: “Brahma, com toda a sua percepção, disse enfaticamente: ‘Sri Krishna é a Divindade Suprema. (1.3) Todos aqueles que meditam em Sri Krishna, servem-nO com devoção imaculada e prestam-Lhe serviço tornam-se imortais e obtêm o summum bonum, ou perfeição da vida. (1.10) Sri Krishna é essa Divindade Suprema, como a Suprema Realidade Eterna, entre todos os seres sencientes, bem como a fonte primeira da consciência para todos os seres conscientes.

Ele é a realidade única e incomparável, mas, como a Superalma, que reside na caverna do coração de todos os seres, Ele os recompensa com suas respectivas ações na vida. Homens de conhecimento intuitivo, que O servem com devoção amorosa, certamente alcançam a perfeição mais elevada da vida, enquanto aqueles que não o fazem jamais logram a máxima beatitude. (1.22) Esse Sri Krishna, que é o mais querido de vós todos, é a causa de todas as causas. Ele é a causa eficiente da criação do universo bem como a força superintendente a propelir as almasjivas. Portanto, embora Ele seja o desfrutador bem como o Senhor de todos os sacrifícios, Ele é sempre atmarama, autossatisfeito”. (2.17)


Shiva ensina os Prachetas a orarem a Krishna: Usando de sua grande misericórdia, o Senhor Shiva disse aos Prachetas: “Agora vou cantar um mantra que não só é transcendental, puro e auspicioso, mas é a melhor oração para quem aspira a atingir o objetivo final da vida. Quando eu cantar este mantra, por favor, ouçam-no com cuidado e atenção”. Assim, o Senhor Shiva entoou uma oração na glorificação da Suprema Personalidade de Deus, Krishna. Shiva se dirigiu ao Senhor: “Meu querido Senhor, expandindo suas transcendentais vibrações, Você revela o real significado de tudo. Você é o céu que tudo penetra dentro e fora, e Você é o objetivo final de atividades piedosas executadas dentro deste mundo material e para além dele. Por isso, ofereço minhas respeitosas reverências novamente e de novo para você. “ – Srimad Bhagavatam Canto 4, capítulo 24

Resumidamente, como se explica e se conclui em variados textos védicos, o Senhor Krishna é a Suprema Personalidade de Deus. Em outras palavras, como dito em sânscrito, krsnas tu bhagavan svayam (Bhagavata Purana 1.3.28), Krishna é a fonte de todas as outras encarnações e formas de Deus. Ele é a Verdade derradeira e o fim de toda investigação filosófica, a meta ou o resultado final do vedanta. Ele é a personalidade todo-atrativa e a fonte de todo prazer pelo qual estamos sempre ansiando.

Ele é a fonte a partir da qual tudo mais se manifesta. Ele é o ilimitado manancial de todo poder, riqueza, fama, beleza, sabedoria e renúncia. Ninguém Lhe é superior. Uma vez que Krishna é a fonte de todos os seres vivos, Ele também é considerado o Pai Supremo e a fonte de todos os mundos. Ele é mostrado com uma tez azul ou enegrecida. Isso representa a consciência absoluta e pura, que também é o amor incondicional. Krishna é a corporificação do amor. Ele também é sac-chid-ananda vigraha, isto é, “a forma de eterno conhecimento e eterna bem-aventurança”.

No Bhagavad-gita (10.12-13), Arjuna também explica que o Senhor Krishna é o Brahman Supremo, o derradeiro, a morada suprema e o purificador, a Verdade Absoluta e a pessoa eterna e divina. Ele é o Deus primordial, transcendental e original, o não-nascido e a beleza onipresente. Todos os grandes sábios, tais como Narada, Asita, Devala e Vyasa, proclamam isso.


Brahma oferece orações a Krishna, também conhecido como Gopala.

Quando Uddhava visita Vrindavana, ele fala com Nanda Maharaja em termos similares: “Não se pode dizer que exista algo independente do Senhor Achyuta [Krishna] – nada ouvido ou visto; no passado, no presente ou no futuro; nada móvel ou inerte; grande ou pequeno. Ele, com efeito, é tudo, pois Ele é a Alma Suprema”. (Srimad-Bhagavatam 10.46.43)

Os versos supracitados são alguns dos muitos versos na literatura védica que explicam a posição do Ser Supremo, mas o que o Senhor Krishna diz?

O que Sri Krishna Diz sobre Si Mesmo

Se é esperado de nós que compreendamos Deus, quem melhor do que Ele próprio para explicar Suas qualidades e características? No Bhagavad-gita, portanto, Krishna providencia a verdade autorrevelatória sobre Sua posição em Suas explicações a Arjuna. Há numerosos versos no Bhagavad-gita atinente a isso. Os seguintes versos servem apenas de amostra:

“E quando houveres aprendido assim a verdade, saberás que todos os seres vivos nada são além de Minhas partes – e que estão em Mim e são Meus. (4.35) Os sábios, conhecedores de que sou o propósito último de todos os sacrifícios e austeridade, encontram paz, livrando-se das dores das misérias materiais. (5.29)

“Tem por certo que sou tanto a origem quanto a dissolução de tudo o que é material e de tudo o que é espiritual neste mundo. (7.6) Eu é que sou o ritual, o sacrifício, a oferenda aos ancestrais, a erva medicinal, o canto transcendental… Sou o pai deste universo, a mãe, o sustentáculo e o avô. Sou o objeto do conhecimento, o purificador e o sílaba Om. Sou também os Vedas Rig, o Sama e Yajur. Sou a meta, o sustentador, o mestre, a testemunha, a morada, o refúgio e o amigo mais querido. Sou a criação e a aniquilação, a base de tudo, o local de repouso e a semente eterna”. (9.16-18)


Narada Muni e Vyasadeva, duas autoridades citadas por Arjuna no Bhagavad-gita como defensores de que Krishna é o Brahman Supremo.

“Sou a fonte de todos os mundos espirituais e materiais. Tudo emana de Mim. Os sábios que conhecem isso perfeitamente ocupam-se em Meu serviço devocional e Me adoram de todo coração”. (Bhagavad-gita 10.8)

“Eu sou a morte que tudo devora, e sou o gerador de tudo o que está por vir. Entre as mulheres, sou a fama, a fortuna, a fala, a memória, a inteligência, a fidelidade e a paciência. (Bhagavad-gita 10.34) Porque sou transcendental, acima tanto do falível quanto do infalível, e porque sou o maior, sou celebrado tanto no mundo quanto nos Vedas como a Pessoa Suprema”. (Bhagavad-gita 15.18)

No Srimad-Bhagavatam (11.28.19), o Senhor Krishna explica especificamente que, antes, durante e depois da criação, é sempre Ele que existe:

“Somente o ouro está presente antes de sua manufatura em produtos de ouro, somente o ouro permanece depois da destruição dos produtos, e somente o ouro é a realidade essencial enquanto está sendo utilizado sob várias designações. Similarmente, somente Eu existo antes da criação deste universo, após sua destruição e durante sua manutenção”.


Krishna conversa com Arjuna no campo de batalha de Kurukshetra. O diálogo ficou posteriormente conhecido como O Bhagavad-Gita, a Canção do Senhor.

Em virtude de ser muito difícil compreendê-LO, Krishna comenta sobre isso:

“Os tolos zombam de Mim quando faço Meu advento na forma humana. Eles desconhecem Minha natureza transcendental e Meu domínio supremo sobre tudo o que existe”. (Bhagavad-gita 9.11). Pessoas sem inteligência, que não Me conhecem, pensam que assumi esta forma e personalidade. Devido a esse conhecimento escasso, ignoram Minha natureza superior, que é imutável e suprema. Jamais Me manifesto àqueles que são tolos e sem inteligência. Para eles, estou encoberto por Minha potência criativa eterna [yoga-maya], em virtude do que o mundo iludido não conhece a Mim, que sou não-nascido e infalível. Ó Arjuna, como a Suprema Personalidade de Deus, sei tudo o que aconteceu no passado, tudo o que está acontecendo no presente e tudo o que ainda está por vir. Também conheço todas as entidades vivas, mas a Mim ninguém conhece”. (Bhagavad-gita 7.24-26)

O Senhor Krishna explica também como Ele é percebido por diferentes pessoas de diferentes maneiras. Ele diz a Uddhava:

“Quando há agitação e interação dos modos da natureza material, as entidades vivas Me descrevem de várias maneiras, tais como o tempo poderoso, o eu, o conhecimento védico, o universo, a natureza pessoal, as cerimônias religiosas e assim por diante”. (Srimad-Bhagavatam 11.10.34)

Contudo, quando uma pessoa atinge a visão do Supremo pelo processo deautorrealização, que a coloca acima da influência dos modos materiais, a experiência é apenas uma. Então, não há mais confusão sobre o que é e o que não é o nível mais elevado de experiência espiritual.


Krishna conversa com Uddhava.

Em conclusão, Krishna explica: “Toma conhecimento de que todas as criações opulentas, belas e gloriosas emanam de uma mera centelha de Meu esplendor. Mas que necessidade há de todo este conhecimento detalhado, Arjuna? Com um mero fragmento de Mim mesmo, penetro e sustento todo este universo”. (Bhagavad-gita10.41-42).

Krishna como uma Representação de Algo Superior

Algumas pessoas sentem que Krishna é meramente a representação de algo superior, frequentemente o Brahman, equivocadamente considerado superior. Contudo, textos como aTaittiriya Upanishad (2.1.2) explica: “Aquele que experimenta o Brahman alcança o summum bonum, a meta mais elevada da vida. Então, quem é o Brahman? Quem deve ser conhecido? Quais são os meios para conhece-LO? E qual é o prospecto? Estes são os quatro pontos vitais em referência ao que se declara isto: O Brahman existe eternamente, é a fonte de toda sabedoria e é infinito e onipresente. Aquele que experimenta o Brahman como tal, adora-O na cavidade secreta do coração, que é convertida em um local transcendental, a réplica de Vaikuntha, um local de diversões divinas. Por conseguinte, ele realiza seus objetivos com a sabedoria plena do Brahman, isto é, ele logra osummum bonum da vida dedicando imaculada devoção ao Brahman, a Realidade Suprema”.

A partir deste ponto, o verso acima continua explicando como os vários aspectos da criação universal se manifestam a partir do Brahman, sob a direção da Vontade Suprema. Todavia, vemos nesse verso que o Brahman é indicado como uma pessoa a quem podemos prestar serviço devocional, o que é o meio para alcançarmos a meta suprema da vida. Ele está na cavidade do coração como uma expansão localizada do Supremo conhecida como a Superalma, Paramatma. Através dessa devoção, a pessoa dará ao seu coração e à sua consciência a qualidade espiritual de Vaikuntha, a residência do Ser Supremo, onde as atividades espirituais acontecem continuamente. Assim, o significado último de Brahman é a Pessoa Suprema a partir do que o Brahman emana.

A Brahma-samhita (5.40) explica como o Brahman nada é senão o brilho físico de Sri Krishna: “Adoro Govinda, o Senhor primordial, que é possuidor de grande poder. A incandescente refulgência de Sua forma transcendental é o Brahman impessoal, que é absoluto, completo e ilimitado, e que exibe a variedade de incontáveis planetas com suas diferentes opulências em milhões e milhões de universos”.


Brahma, uma vez iluminado pelo Gayatri do flautear de Krishna, oferece-Lhe as orações conhecidas como Brahma-samhita.

A Ishopanishad (15) também confirma isso: “Ó meu Senhor, sustentador de tudo o que vive, Tua verdadeira face está encoberta por Tua refulgência deslumbrante. Por favor, remove essa cobertura e mostra-Te a Teu devoto puro”.

Essa evidência védica deixa claro que Krishna não é mera representação de algo acima dEle, senão que Ele é a base e a fundação do Brahman e de tudo o que existe. A ideia de que a Personalidade Suprema, ou Bhagavan, é meramente a personificação ou o símbolo de uma realidade espiritual abstrata e superior não é nada senão uma maneira de imputar atributos materiais a algo que é inerentemente espiritual. É uma maneira de pegarmos o Supremo e O interpretarmos por meio de nosso próprio entendimento limitado e conceitos errôneos.

Por que o Senhor Krishna Faz Seu Advento neste Mundo

As razões pelas quais o Senhor faz Seu advento neste mundo são múltiplas, mas são basicamente duas. Uma delas é que, uma vez que Ele enunciou originalmente o antigo caminho religioso dosVedas para o benefício de todo o universo, quando quer que os demônios ou ateístas maliciosos obstruam esse caminho, Ele faz Seu advento em uma de Suas formas, que são no modo da bondade pura. Assim, Ele restabelece o caminho védico da retidão.

Ele é a mesma Pessoa Suprema, e, em Seuavatara como Krishna, apareceu na casa de Vasudeva com Sua porção plenária, Balarama. A segunda razão para Krishna o fazer é aliviar a Terra do fardo de pessoas demoníacas. Como Krishna, Ele vem para matar as centenas de exércitos liderados por reis que não eram outros senão expansões dos inimigos dos deuses, e para difundir a fama da dinastia Yadu. (Srimad-Bhagavatam10.48.23-24)

O próprio Sri Krishna explica isso no Bhagavad-gita: “Muito embora Eu seja não nascido e Meu corpo transcendental jamais se deteriore, e muito embora Eu seja o Senhor de todos os seres sencientes, apareço em todo milênio em Minha forma transcendental original. Sempre e onde quer que haja um declínio nas práticas religiosas, ó filho de Bharata, e um aumento predominante de irreligião – nesse momento, Eu pessoalmente faço Meu advento. A fim de libertar os piedosos e aniquilar os perversos, bem como restabelecer os princípios da religião, faço Meu advento milênio após milênio. Aquele que conhece a natureza transcendental de Meu aparecimento e de Minhas atividades, não renasce neste mundo material após deixar o corpo, senão que alcança Minha morada eterna, ó Arjuna”. (Bhagavad-gita 4.6-9)


Krishna envolto por dez de Suas infinitas encarnações.

Arjuna, após compreender a posição do Senhor Krishna, reconheceu Sua posição superior e disse: “Assim, faz Teu advento como uma encarnação a fim de remover o fardo do mundo e beneficiar Teus amigos, especialmente aqueles que são Teus devotos exclusivos e estão absortos em meditar em Ti”. (Srimad-Bhagavatam 1.7.25)

Também se descreve que, quando o Senhor assume um corpo similar ao de um ser humano, é para mostrar Sua misericórdia a Seus devotos. Ele, então, Se ocupa em passatempos que atrairão aqueles que ouçam sobre tais atividades transcendentais, possivelmente os levando a se dedicarem a Ele. (Srimad-Bhagavatam 10.33.36) Esses passatempos do Senhor são tão poderosos que podem remover os pecados dos três sistemas planetários e libertar aqueles que estão presos no contínuo ciclo de nascimentos e mortes. (Srimad-Bhagavatam 10.86.34) Aqueles que desejam servir o Senhor devem ouvir essas atividades. Ouvir as narrações desses passatempos destrói as reações do trabalho fruitivo [karma]. (Srimad-Bhagavatam 10.90.49)

É através dos passatempos do Senhor Krishna que Ele chama todas as almas condicionadas a se unirem a Ele por meio do amor. Assim, mediante Suas atividades maravilhosas e extraordinárias, Ele atrai todos os seres a retornarem à sua posição espiritual natural através do redespertar de seu amor dormente e serviço a Ele. Esse é o propósito da vida humana, que fornece o melhor aparato para compreendermos nossa identidade espiritual e nos conectarmos com o Senhor. Como Shukadeva Gosvami explicou a Maharaja Parikshit, “Ele, a Personalidade de Deus, como o mantenedor de tudo no universo, aparece em diferentes encarnações após estabelecer a criação e, desta forma, resgata todos os tipos de almas condicionadas, entre humanos, não-humanos e deuses”. (Srimad-Bhagavatam 2.10.42)

O Senhor Krishna fala mais sobre as razões de Seu advento neste mundo ao rei Muchukunda: “Meu querido amigo, fiz Meu advento milhares de vezes, vivi milhares de vidas e aceitei milhares de nomes. Na verdade, Meus nascimentos, atividades e nomes são ilimitados, e, destarte, nem mesmo Eu sou capaz de contá-los. Após muitas vidas, alguém talvez conte as partículas de poeira na Terra, mas ninguém poderá, em momento algum, terminar de contar Minhas qualidades, atividades, nomes e nascimentos.


Krishna e sua consorte, Radharani

Ó rei, os mais grandiosos dos sábios enumeram Meus nascimentos e atividades, que se dão ao longo das três fases do tempo, mas jamais atingem o fim destas. Malgrado, ó amigo, falar-te-ei sobre Meu nascimento, Meu nome e Minhas atividades atuais. Ouve, por favor. Algum tempo atrás, o Senhor Brahma solicitou-Me que protegesse os princípios religiosos e destruísse os demônios que estavam sobrecarregando a Terra. Assim, fiz Meu advento na dinastia Yadu, na casa de Anakadundubhi. Com efeito, porque sou o filho de Vasudeva, as pessoas Me chamam de Vasudeva”. (Srimad-Bhagavatam 10.51.36-40)

Continua…

Mais informações sobre KRISHNA e a ÍNDIA:
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http://thoth3126.com.br/a-tecnologia-dos-deuses-as-ciencias-incriveis-dos-antigos-os-vimanas-da-india/

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