domingo, 7 de abril de 2013

MEDITAÇÃO PARA PURIFICAR OS QUATRO CORPOS INFERIORES DO SER:



MEDITAÇÃO PARA PURIFICAR OS QUATRO CORPOS INFERIORES DO SER
Quando nos esforçamos por viver a senda do bodhisattva, podemos, por vezes, sentir-nos oprimidos pelos nossos votos e pela grandeza da tarefa.
Portanto, precisamos manter a nossa perspectiva espiritual e saber que com Deus todas as coisas são possíveis. Depois, devemos recorrer à infalível natureza búdica do nosso coração.
Comece por visualizar um Buda meditando dentro do seu coração. Sinta os anéis dourados de paz e sabedoria que ele irradia.
Incline-se perante ele e peça ajuda para superar os obstáculos. (Pode nomear situações específicas.) Ele sorri e levanta as mãos, fazendo mudras circulares para dirigir e fazer coalescer toda a energia da vida no núcleo do átomo do ser. Sinta esta ação interior e compreenda que este é o seu microcosmo do ser.
Entre no núcleo desta concentração de luz comprimida no seu coração como se estivesse entrando num globo de madrepérola translúcida. Você se sente confortável neste reino palpitante de vida e das maravilhas de Deus.
No centro deste reino, você encontra um belo rubi e um trono cor-de-rosa. Sente-se neste trono com todo o cuidado e comece a fase seguinte da sua meditação.
Concentre-se no rubi de fogo e no lótus rosa do seu coração. Sinta o calor e deleite-se na beleza intrincada e na fragrância desta divina flor de lótus. No centro do lótus está uma bela joia de cristal que reflete luz e todas as cores do arco-íris.
Através do olhar transcendente e impessoal da sua natureza búdica que está no centro do lótus, observe os resultados das suas ações passadas.
Examine bolsões de desarmonia e confusão em que você se deixou enredar e no consequente carma negativo que você gerou através dos seus quatro corpos inferiores, o etéreo, o mental, o emocional e o físico. Este carma é como poeira, teias de aranha e detritos que atravancam o lar da sua alma.
A partir da sua perspectiva divina, você compreende que esses quatro corpos inferiores são câmaras de consciência. Visualize-as como quatro níveis de uma casa. O corpo físico corresponde ao porão e aos alicerces.
O corpo emocional está relacionado com as atividades familiares que têm lugar no piso térreo. O corpo mental representa a sua contemplação e as atividades da sua mente no escritório do primeiro andar. E o corpo etéreo, no segundo andar ou no sótão, representa os registros do passado e a matriz do seu futuro.
Um corpo funde-se com o seguinte à medida que você sobe, passo a passo, a escada em espiral que o leva do porão à claraboia. Quando você atinge a claraboia, os raios de sol revelam o caminho brilhante por onde se regressa ao centro, a câmara secreta do seu coração.
Nessa câmara, você vê uma escadaria em espiral que vai até as estrelas e é construída com a chama trina, o fogo sagrado que transforma a consciência humana na consciência divina.
De pé, nas escadas, examinando a casa onde a alma habitará durante algum tempo, você vê teias de aranha no sótão e nas salas, várias miudezas, fotografias e álbuns — uma amostra da personalidade e da psicologia dos membros da casa.
Você vê os registros da vida de família nos momentos mais felizes, nos momentos difíceis e dolorosos, e o desenrolar do sempre presente carma.
Você também vê aquilo que impede a budicidade de cada um. Entristecido pelo negativismo que existiu nesse lugar, você diz a si mesmo: O que esta casa precisa é de uma transformação e de uma limpeza espiritual.
Agora, na sua meditação, projete para cada canto da casa, para todas as reentrâncias, luz! luz! luz! Você é como uma criança atirando bolas de neve para cima e para baixo, para a direita e para a esquerda.
Você está lançando esferas de luz para todos os cantos da casa, para todos os níveis dos seus quatro corpos inferiores.
As bolas de neve que se desfazem como luz dourada de fogo estelar iluminam e transformam tudo. Lance as suas bolas de neve de luz nos bolsões de carma negativo e veja-os dissolverem-se na alegria e no perdão.
Lance essas puras bolas de neve douradas sobre matrizes de dureza e de hábitos destrutivos. Lance-as sobre o sentimento enganador que abafa todas as intuições do coração e as suaves chamadas de atenção da criatividade da alma.
Depois veja as salas reluzentes de limpeza e brilhando com luz.
Agora você pode redecorar a sua casa e infundir-lhe uma nova vida. Distribua os enfeites e os quadros. Embeleze as salas com plantas, flores e altares.
Encha a sua biblioteca com volumes antigos sobre sabedoria espiritual, ensinamentos sobre os anjos e sobre os Budas.
E adorne a lareira, onde a chama arde perpetuamente em memória do Buda Dipamkara, que, através da sua chama trina, reacendeu a vida de um planeta e toda a vida.
Enquanto se deleita na luz da chama trina, crie uma visão dos seus quatro corpos inferiores como sendo uma Shambhala viva, um templo vivo dedicado ao Buda e à consciência crística.
Enquanto você mantém essa visão de perfeição, reconheça que na união da chama você é o poder, a sabedoria e o amor transformadores desse lar que se tornou agora no seu retiro espiritual.
do livro Mensagens de Buda 
Elizabeth Clare Prophet
Summit Lighthouse Press







sábado, 6 de abril de 2013

NATUREZA HUMANA:

NATUREZA HUMANA


A partir do momento que o ser humano despertou para uma consciência interior, através do espanto de si mesmo e de tudo o que o rodeia, iniciou-se o um processo evolutivo que o levou à questão de pensar a emoção e a razão, enquanto bases mediadoras para uma vida melhor. Tomar consciência de si mesmo, é isso ainda nos dias de hoje. As questões: Quem sou eu? O que faço aqui? De onde vim? Para onde vou? Existe um Deus? Porque estou a pensar isto? Porque fiz isto? Etc.

Este processo intuitivo mais tarde veio a ser denominado pela Filosofia como um processo Metafísico. Entende-se como um processo Metafísico aquilo que está para além da lógica, aquilo que não precisa de ter nada como referência para se chegar onde se chegou, como que se tratasse de uma condição humana transcendente, que apenas pode ser pensada pela razão. Este tema central da Filosofia pode ser mais fortemente analisado em várias obras, desde Aristóteles até aos filósofos contemporâneos, então deixo ao seu critério o aprofundar mais deste tema, para que não fujamos à questão central que hoje aqui é exposto.

Nesse processo Metafísico levantam-se imensas questões, e inicia-se um longo caminho em busca de verdades ou explicações sustentáveis. E assim facilmente chega-se à necessidade de criar um conjunto de regras morais, baseadas na forma correta de gerir esse sentimento, que é estar vivo e ter consciência disso. E o maior desafio dá-se, a partir do momento que, percebemos que não estamos sozinhos aqui, e que outros seres semelhantes também estão nesse mesmo processo, e que a nossa relação com o mundo também inclui, a nossa relação com os seres da mesma espécie, ou seja outros humanos como nós, e que esse encontro ocasional ou premeditado pode nos trazer felicidade ou simplesmente arruinar a nossa vida. É neste contexto que surge nos antigos gregos, a noção de problema de saúde, provocada pelo que eles chamavam de vício, e que posteriormente foi transformado em pecado pelos pensadores da Igreja Católica.

Na antiga Grécia entendia-se como vício toda a ação humana que provocasse um estado contrário ao estado de felicidade, ou seja aquilo que não é um bem para si mesmo, apesar de na primeira aparência o parecer ser. É exatamente isto, que deu origem aos sete pecados capitais, segundo a visão católica. Na realidade quando tomamos consciência das nossas fragilidades humanas, na maioria dos casos tornamo-nos mais fortes. Podemos assim entender que o conceito de pecado teve na sua origem uma intenção de alerta ou prevenção acerca de alguns processos Metafísicos humanos que necessitavam de alguma ponderação, correção ou mesmo evitá-los na sua totalidade. E a questão central inicia-se aqui, pois a intenção parece-me de grande nobreza mas será que o método foi o mais nobre? Decididamente não. É como dizermos a uma criança de 3 anos, que não mexa na jarra que está em cima da mesa, se não ela pode-a partir, aquilo que vai provocar exatamente, é a curiosidade da criança para tocar esse mesmo objecto.


E qual a arma mais eficaz, e mais rápida de travar um ser humano? O célebre Medo! E aí aparece a outra versão, que é dizer à mesma criança, não mexas na jarra se não vou-te bater ou colocar-te de castigo! E com isto formamos pessoas baseadas em medos, e não em consciência e esclarecimentos adequados das consequências dos seus atos para com eles mesmo, e para com os outros. Na realidade o que é que nos tem sido incutido no nosso espirito? Exatamente isso mas de outra forma, não faças isso porque é pecado e vais para o inferno, o "não" sempre aparece, inclusive nos 'dez mandamentos' e mostram-nos ainda que o inferno é um lugar temível, pior que uma palmada ou um castigo.


Não existe nenhum conceito de educação, moral ou ético eficaz, se não for baseado no esclarecimento, pois não basta dizer não faças, é necessário um processo de esclarecimento mais humano para entendermos o porquê de uma negação. Usando um termo mais filosófico, todos os humanos enquanto tal, estão expostos a naturezas de virtudes ou de vícios, como que existisse uma animalidade que contrária a consciência e a afeta, quando ela mesmo se manifesta. E com isto chegamos ao clássico conceito do bem e do mal, mas não vou desenvolver esta questão, apenas achei importante para nos posicionar no contexto. Onde será então que o [pecado] foi mal explicado? Parece-me bastante clara a resposta a esta questão, pois formar pensadores conscientes da sua própria realidade, é algo do campo da Filosofia e não da Religião, porque formar filósofos exige muito mais esforço do que formar seguidores ou crentes de uma determinada ideologia religiosa, e além disso dá menos lucro, seja ele um lucro econômico, ideológico ou social. E a partir daqui desencadearam-se durante milênios, conflitos entre Filosofia, Religião e Política. E com isso existe legitimidade para perguntar, se o conceito de pecado existe há mais de dois mil anos, então porque ainda continuamos a agir como agimos? Será culpa de quem ensina, de quem aprende ou do método? Ou será que não é para aprendermos? Será que o “inferno” não convive com a ideia de não ter lá ninguém, e também ele precisa de seguidores para continuar a subsistir? A resposta é óbvia, precisamos de compreender mais da natureza humana para ter a capacidade de administrar as fragilidades a que estamos expostos enquanto humanos que somos, e não apenas por medo ou por condição imposta socialmente ou moralmente. Todos sabemos que quando movidos pela emoção desmedida cometemos as maiores atrocidades contra nós mesmos ou contra os demais. Então o vício (toda a ação humana que provoca um estado contrário ao estado de felicidade) é parte de nós, e de fato podemos viver melhor tendo a consciência disso e não apenas nos retrair por não saber como lidar com esta questão.


Muitos seriam os exemplos, pois também muitos são os hábitos que nos desviam de um estado de felicidade, (sejam físicos ou emocionais), mas ainda hoje todos eles são usados como forma de manipulação individual e coletiva. Será que existe uma solução? Existe sim. Conheça-se a si mesmo e não se limite a aceitar que errar é humano ou que é uma vítima do vício, dessa forma você estará a perceber quando este ser movido pela razão ou pela emoção precipitada pode prejudicar ou não a si mesmo. Vamos considerar este processo algo como, pensar antes de pensar, como que um espaço intermediário entre o ser e o não ser, o fazer e o não fazer, e qual a razão desta necessidade. A Filosofia não visa apenas dar respostas, mas antes formular perguntas de forma adequada e sem medos, para que seja trazida alguma luz ao esclarecimento da consciência.

Fonte - www.fontesdeluz.blogspot.com
Por Mavi Hostettler/www.essencia.ning.com
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EQUILIBRAR A VIDA MATERIAL E ESPIRITUAL:




“O material e o espiritual não são senão duas partes do mesmo universo e da mesma verdade. Ao salientar excessivamente uma parte ou outra, o homem deixa de obter o equilíbrio necessário para o desenvolvimento harmonioso. (...) Pratique a arte de viver neste mundo sem perder a paz mental interior. Siga o caminho do equilíbrio para alcançar o maravilhoso jardim interior da Autorrealização.

Assim como Deus é onipresente no cosmos, mas não é perturbado por sua variedade, também o homem – que como alma é o Espírito individualizado – precisa aprender a participar desse drama cósmico com a mente perfeitamente disposta e equilibrada.

O aspirante espiritual deve contrabalançar a atividade material, que produz inquietude, com a meditação espiritual, que produz tranquilidade.

Aprenda a ser bastante ativo neste mundo e executar um trabalho construtivo. Mas quando tiver acabado de cumprir seus deveres, desligue seu motor nervoso. Retire-se para o centro de seu ser, onde está a tranquilidade. Afirme mentalmente para si mesmo: “Estou tranquilo. Não sou um simples mecanismo nervoso. Sou o Espírito. Embora more neste corpo, não sou afetado por ele”. Se você tiver um sistema nervoso tranquilo, terá êxito em tudo o que empreender e, acima de tudo, terá êxito com Deus.”

(Paramahansa Yogananda

sexta-feira, 15 de março de 2013

O DESPERTAR E DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL:

O despertar e desenvolvimento da consciência espiritual


A forma superficial e vaga com que a palavra "espiritual" tem sido utilizada nos levaram a uma série de confusões e mal-entendidos. Na intenção de evitar darmos uma definição do termo, iremos buscar uma abordagem mais aprofundada com fatos e experiências, e, em seguida, avançando para a interpretação do que observamos e descobrimos. Sendo assim, o sentido em que precisamos utilizar a palavra espiritual se tornará mais claro.

Roberto Assagioli (1888-1974) psiquiatra italiano, fundador do movimento psicológico conhecido como Psicossíntese, no seu livro “Traspersonal Development” (Desenvolvimento Transpessoal) dedica atenção a este importante tema quando diz: “O fato básico sobre o qual devemos nos concentrar é experiência, a qual pode ser expressa de diferentes maneiras”.

Desde os primeiros tempos, sempre houve relatos dos nossos ancestrais de que experimentavam estados de consciência diferentes, em termos de intensidade, qualidade e efeito, incluindo aqueles que lançam a Luz da Sabedoria Divina na tela da nossa consciência espiritual.

No entanto fazem também outra alegação mais ampla, a de que esses estados de consciência resultaram ao terem alcançado, ou entrado em contato com um plano de realidade "acima" ou "além" do que é por nós considerado como "real".

Esta realidade tem sido muitas vezes chamada de transcendente, ou seja, que ultrapassa nossa capacidade de conhecer.

Pessoas que tiveram visualizações e que testemunharam esta realidade, a vivenciaram como algo mais real, duradouro e substancial do que o nosso mundo cotidiano, e as descrevem como sendo “a verdadeira fonte da essência do ser, e da vida mais abundante".

O número de testemunhos de tal contato com essa realidade mais elevada e completa é de tirar o fôlego!

Em todas as épocas e em diferentes culturas e países encontramos pessoas que vivenciaram essas experiências, e se posicionam nas privilegiadas fileiras da humanidade. Esta é a ação onipresente do Ser Maior Criador Deus em acompanhar nosso processo de despertar e desenvolvimento da consciência espiritual.

Portanto, qualquer tentativa de negar tais experiências, afirmando que elas são apenas ilusões ou na melhor das hipóteses sublimações de nossos instintos sensoriais, são arbitrárias e de completa ausência da verdadeira espiritualidade.

William James (1842-1910) um dos fundadores da psicologia moderna e importante filósofo espiritualista, cujo livro “The Varieties of Religious Experience” (As Variedades da Experiência Religiosa), é um modelo para a investigação imparcial deste assunto, em demonstrar a realidade e o valor do domínio transcendente, ou seja, o que está acima do nosso conhecimento, quando escreve: "Parece-me que os limites extremos de nosso ser encontrar seu caminho em uma dimensão mais elevada da existência, é completamente diferente do mundo dos nossos sentidos e do nosso entendimento natural como geralmente percebemos; se pode chamar a isto de um plano místico de domínio sobrenatural".

Na medida em que nossos ideais advindos deste plano - e a maioria deles se origina aí - vamos encontrando-os nos possuindo em formas que não podem ser expressas em palavras, pois estamos muito mais intimamente ligados ao domínio sobrenatural, do que pertencemos ao mundo material.

Quando o trabalho é realmente feito ao nível de nossa personalidade, somos autotransformados em novas pessoas, e como consequência nosso comportamento no mundo material refletirá essa mudança.

Tudo o que é capaz de produzir efeitos em outra realidade, é uma realidade em si, então não há justificativa em chamarmos o plano invisível de irreal.

A importância desse domínio maior de nossa experiência não pode ser supervalorizada, e a possibilidade de sua existência deve nos estimular a dedicarmos mais tempo, energia e entusiasmo para sua investigação, estando de acordo com nossos valores humanos, e anseios de Alma.

Então perguntamos: “Que atitude deveremos assumir em relação a este plano superior?”

O senso comum nos diz que devemos dar idêntica consideração séria, e estarmos preparados para reivindicar da mesma forma em que a história nos relata as descobertas em épocas anteriores por grupos de exploradores, de continentes desconhecidos ricos em metais preciosos.

Ignorar tal afirmação seria insensatez, porque correríamos o risco de nos enganarmos, desprezando a oportunidade de adquirirmos imensas novas fontes de riquezas espirituais.

Mesmo no cenário mais otimista, tais esforços só seriam prováveis, após termos conseguido superar nossas dificuldades emocionais, o que seria recompensado com a quantidade dos tesouros que nos aguardam.

Seguindo o mesmo método, perguntamos: “De que forma nós buscadores deste pouco conhecido ‘território” poderíamos avaliar nosso esforço?”

Para utilizar as bem escolhidas palavras de William James no livro mencionado acima: “Cada indivíduo contribui para a experiência original com uma série de estruturas pessoais individuais, o que muitas vezes estão solidamente ligadas ao mental e ao emocional. Essa diversidade tem causado confusão, equívocos e dúvidas que cercam o aprofundamento do assunto em discussão”.

No entanto, a existência de tais diferenças é pertinente e não deverá de forma alguma invalidar a realidade fundamental das experiências na nossa busca do despertar e desenvolvimento da consciência espiritual.

Fonte- www.stum.com.br/Marcos Porto
Por Mavi Hostettler/www.essencia.ning.com
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segunda-feira, 4 de março de 2013

OM MANI PADME HUM:

Om Mani Padme Hum


OM MANI PADME HUM
 Tradução: “Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus.” {O Lótus é o Anahata o Chakra cardíaco, local do corpo físico onde esta alojada a Alma humana, o ser/indivíduo REAL em evolução. Significa: Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso Chakra Anahata, o cardíaco, (O QUARTO CHAKRA) em nossa Alma (o Caminho do Meio citado por Buddha, a Porta Estreita que deve “SER ABERTA” citada por Cristo) }
Thoth3126@gmail.com
À DIREITA: O quarto Chakra, o Anahata e seu símbolo, o Lótus de doze pétalas e dentro o Selo de Vishnu. Buddha o Avalokitesvara alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha.
Destas alturas, estava para partir para planos ainda mais elevados e mais distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade. 
{Avalokiteshvara (em sânscrito Avalokiteśvara, “Aquele que enxerga os clamores do mundo”; em tibetano Chenrezig), é o/a Bodisatva (Bodhisattva) que representa a suprema compaixão de todos os Budas. Um/uma Bodhisattva é aquela criatura que está adiantada ou pronta para alcançar o estado de Buddha (o Iluminado); contudo faz voto de só alcançá-lo plenamente quando nenhum ser estiver mais preso na roda de Samsaraou na roda de encarnações/ilusões neste mundo material. Sendo a compaixão uma virtude central do budismo, Avalokiteshvara tornou-se muito conhecido por budistas e não budistas, sendo comum encontrar inscrições com seu mantra - Om mani padme hum- mesmo em meios não budistas.}
Era o lamento pela sua partida. Então o Seu coração se encheu de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução espiritual e pela libertação da humanidade.
Este juramento do bodhisatva, é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca. Eles deixam de seguir à frente em sua evolução espiritual em planos superiores, para servir a Luz de seus irmãos ainda encarnados aqui na Terra.

Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e ainda não Ascensos da Grande Fraternidade Branca que estão constantemente empurrando a Roda da Evolução Espiritual de toda a humanidade.
Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG, e é este o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.
Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o “Mani Mantra”, uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado. O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento budista.
Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante que apenas seis silabas possam atrair tantos comentários importantes.  De acordo com o Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro, suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda. O som de cada silaba é visto como tendo uma forma espiritual paralela.
Fazer ou verbalizar o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade de energia espiritual particular e para se identificar com isto. Existe também um grande numero de outros benefícios que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.
OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.
A senda das seis perfeições é a senda de todos os Buddhas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana:
OM - Dissolve o orgulho;
MA - Liberta do ciúme e da luxúria;
NI - Consome a paixão e os desejos;
PAD - Elimina a estupidez e danos;
ME - Liberta da pobreza e possessividade;
HUM - Consome a raiva, a agressão e o ódio.
Os mantras são freqüentemente, os nomes dos budasbodhisattvas ou mestres  que os compuseram. Os mantras são investidos com um infalível poder de ação, de forma que a repetição do nome da deidade, transmite as qualidades de sua mente. O nome é idêntico a deidade ou essência da deidade que o compôs e com ele presenteia a humanidade dando a seus irmãos a essência de tudo aquilo que ele atingiu em muitas vidas de esforço e sagrado oficio no caminho evolutivo, dando o glorioso resultado de seu momentum de sabedoria.
Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as qualidades do Chenrezig, o Bodhisatva da compaixão, conhecido na tradição Mahayana (O GRANDE CAMINHO) como Avalokitesvara.
“Cada pessoa cujo coração é movido por amor e compaixão, que profunda e sinceramente age para o benefício dos outros sem se preocupar com a fama, lucro, posição social ou reconhecimento expressa a atividade de Chenrezig.”  Bokar Rinpoche 
O mantra OM MANI PADME HUM, chamado de mani mantra, levanta algumas tradições misteriosas. Diz à tradição que este mantra significa o nome Chenrezig. Contudo, Chenrezig não tem nome, mas ele é designado por nomes. Estes nomes são a taça para a compaixão, a benção e a força que ele derrama. Portanto este é apenas um dos nomes de Chenrezig, MANI PADME, colocado entre as duas silabas sagradas OM e HUM. Parece-nos que Chenrezig, Avalokitesvara e KUAN YIN são os nomes do mesmo Buddha da compaixão.
OM - Representa o corpo de todos os budas, também o começo de todos os mantras.
MANI - Jóia em sânscrito, refere-se a Jóia que Chenrezig segura no centro de suas duas mãos.
PADME - Lótus ou chakra, refere-se ao lótus que ele segura na sua segunda mão esquerda.
HUM - A mente de todos os budas e freqüentemente finalizam os mantras. 
Representação de Kuan Yin uma Bodhisattva, a Deusa da Compaixão para os chineses
Dizendo MANI PADME estamos nominando Chenrezig através de seus atributos: “Aquele que segura a Jóia e o Lótus”. Chenrezig ou Jóia do Lótus são dois nomes/atributos para a mesma deidade.
Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar nossa mente de sua obscuridade. O mantra abre a mente para o amor e compaixão e a conduz ao despertar.
Sendo a deidade e o mantra una em essência, significa que é possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a visualização. A recitação permanece efetiva.
O Lótus Sagrado
Cada uma das seis silabas sagradas retêm um efeito purificador genuíno:
OM - Purifica o corpo;
MA - Purifica a palavra;
NI - Purifica a mente;
PAD - Purifica as emoções;
ME - Purifica as condições latentes;
HUM - Purifica o véu (ignorância) que encobre o conhecimento.
Cada silaba é ela mesma uma oração:
OM - É oração dirigida ao corpo dos budas;
MA - É oração dirigida à palavra dos budas;
NI - É oração dirigida à mente dos budas;
PAD - É oração dirigida às qualidades dos budas;
ME - É oração dirigida às atividades dos budas;
HUM - Reúne a graça (benção) do corpo, palavra, mente, qualidade e atividade dos budas. 
Estas seis sílabas correspondem à transcendental perfeição dos budas secretos:
OM - Ratnasambhava, Buda que nos inunda com sua sabedoria de igualdade e nos liberta do orgulho espiritual, intelectual e humano;
MA - Amogasidhi, Buda que nos inunda com sua sabedoria que a tudo realiza, a sabedoria da ação perfeita e liberta-nos do veneno da inveja e do ciúme;
NI - Vajrasattva, Buda nos inunda com a sabedoria da vontade diamantina de Deus. Consome em nós o veneno do medo, da duvida e da descrença em Deus, o único e verdadeiro Guru;
PAD - Vairochana, Buda que nos inunda com a sabedoria penetrante do dharmakaya, a poderosa Presença Eu Sou. Consumindo em nós o veneno da ignorância;
MEAmithaba, Buda que nos inunda com a sabedoria da discriminação e consome em nós os venenos das paixões: todos os desejos intensos, cobiça, gula, avareza e luxúria;
HUM - Akshobhya, Buda que nos inunda com a sabedoria que se reflete como num espelho e consome em nós os venenos de raiva, ódio e criações de ódio;
As seis sílabas sagradas OM MANI PADME HUM são a essência das cinco famílias de budas secretos. São a fonte para todas as qualidades e da profunda alegria. É a senda que conduz a uma elevada existência para a liberdade final da alma. 
Permitida a reprodução desde que mantenha a formatação original e mencione as fontes.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O AYURVEDA: "A CIÊNCIA DA VIDA"

O AYURVEDA: “A CIÊNCIA DA VIDA”


O Hinduísmo se baseia em três conhecimentos fundamentais: AYURVEDA, TANTRA e YOGA.
Ayurveda é o nome dado à ciência médica desenvolvida na Índia há cerca de 5 mil anos, o que faz dele um dos mais antigos sistemas medicinais da humanidade. Ayurveda significa, em sânscrito, Ciência da vida (Veda= ciência ou conhecimento/ Ayur= vida). Acredita-se que esta ciência seja parte constituinte do universo e tenha surgido juntamente com a natureza, portanto, não tenha sido criada nem desenvolvida pelos homens, mas sim aprendida, apreendida, por ser uma verdade universal.


Considera-se hoje Ayurveda tradicional os escritos de Caraka (ayurveda clínico) e Susruta (ayurveda cirurgião), autores que passaram este conhecimento milenar final e primeiramente para o papel.
O Ayurveda continua a ser praticado regularmente na Índia e tem se difundido por todo o mundo como uma técnica respeitada de medicina tradicional. Além do Ayurveda, na Índia aplicam-se sobretudo 5 outros tipos de medicina: a alopatia, a homeopatia (introduzidas pelos ingleses), a medicina dos sidhas (do sul da Índia, que busca a imortalidade), medicina onani (dos muçulmanos) e a naturopatia. Desta forma, devemos estar atentos ao que se define ayurveda e a outras formas de terapias e , sobretudo, massagens , praticadas na Índia.


O Ayurveda propõe que o homem é um universo dentro de si mesmo (microcosmo) composto de corpo, mente e espírito, inserido dentro do macrocosmo, interagindo com este a todo o momento. Seu estado de saúde reflete a harmonia dinâmica entre estes três fatores. Representando a simples e prática ciência da vida. É, portanto, um sistema aplicável universalmente a todos que buscam paz e harmonia interiores.
Na medicina ocidental, os órgãos do corpo humano têm diferentes funções e podem ser consideradas pequenas engrenagens de uma máquina. Quando um órgão apresenta deficiência no seu funcionamento, o tratamento restringe-se a cura dele próprio. Apresenta-se uma visão reducionista da doença. Já na medicina ayurvedica, componente de um sistema holístico de cura e prevenção, todos os órgãos são parte de um todo. Considera-se o individuo como um ser integral, um microcosmo e que, portanto não deve ser reduzido as partes que o compõe, nem separado dos seus ambientes social, cultural e espiritual, ou da sua ligação com o macrocosmos.

- Um indivíduo é considerado uma unidade indivisível, um ser íntegro que não pode ser separado de seu ambiente social, cultural, espiritual e da sua ligação cósmica.

- Uma doença é conseqüência de uma desarmonia dentro de uma ordem cósmica. Não limitada pelo tempo e espaço.


- O mau funcionamento de algum ou alguns órgãos, é compreendido e tratado no contexto ambiental social, espiritual e cultural, considerando integrais corpo, mente e espírito.


- O universo é um todo perfeitamente organizado, onde nada acontece sem razão ou de maneira casual e tudo se move em direção de um objetivo definido. Não é uma combinação sem sentido, sendo a separação dos componentes químicos que ocorrem por acaso que causa a doença.


- A matéria é interligada, interconectada e dinâmica. Encontra-se em constante mutação, sendo a sua transformação que denota o tempo, este eterno.

A abordagem ayurvédica objetiva, em primeiro lugar, preservar e promover a saúde das pessoas através da adoção de uma rotina diária, respeitando a constituição individual de cada um. Esta rotina implica na incorporação de novos hábitos, de maneira consciente, em diversos âmbitos de nossa vida, como a alimentação (sobretudo vegetariana), a qualidade do sono, e a sexualidade, que são considerados os três pilares da boa saúde.

O Ayurveda assim, busca curar doenças, trabalhando na promoção da saúde do corpo como um todo. Esta medicina indiana lida com o indivíduo doente, e não com a doença em si, ou seja, busca curar a causa, e não o sintoma.


A aproximação com o indivíduo doente pode ser feita através dos oito ramos principais:
1. Medicina Interna (Clínica Geral)
2. Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia
3. Psiquiatria e Psicologia
4. Doenças da Cabeça e Pescoço
5. Cirurgia Geral
6. Toxicologia
7. Ciência do Rejuvenescimento
8. Ciência dos Afrodisíacos

As ciências do rejuvenescimento e dos afrodisíacos lidam com pessoas saudáveis, enquanto os outros seis ramos lidam com a pessoa doente. Pessoas desejosas de vida longa deveriam seguir os ensinamentos do Ayurveda, o que levaria à realização de quatro importantes objetivos de vida: riqueza, prazer, auto-realização e evolução espiritual.

Mais do que preservar a saúde e curar todo tipo de males, o Ayurveda propõe a transformação das pessoas porque estimula uma nova atitude mental em relação à vida: aprende-se a meditar, comer e dormir melhor, a treinar a mente para extravasar emoções tóxicas e a ter consciência de seu corpo, do espaço que ele ocupa e o propósito de sua existência neste momento. Esta transformação é possível através auto-conhecimento num movimento de auto-cura, que pode ser praticado por qualquer pessoa.


A medicina Ayurvédica é parte da ciência védica e utiliza na sua abordagem terapêutica plantas medicinais, dieta, exercícios físicos, meditação, yoga, astrologia hindu, massagem, aromaterapia, gemoterapia (tratamento com metais e gemas), cirurgia e psicologia. O Ayurveda reconhece os tipos individuais e nos ajuda a entender nossas particularidades, nossas tendências.


Além de técnicas curativas como massagens e medicamentos fitoterápicos, o tratamento ayurvédico baseia-se muito na alimentação. Mas o grande segredo deste conhecimento milenar é que todo o tratamento é indicado a partir da determinação do princípio metabólico que liga a mente e o corpo do paciente, que os indianos chamam de dosha.

Desta forma, a natureza da pessoa determina o que ela irá precisar para se equilibrar e curar-se da doença, fazendo com que o tratamento seja absolutamente individualizado. Pessoas de diferentes constituições reagem de maneira diferente em relação à vida, logo terão diferentes reações a um determinado tipo de tratamento - assim, o primeiro passo é descobrir qual é a sua natureza. Dado o diagnóstico geral do indivíduo, o médico irá orientar o tratamento que visa equilibrar o paciente, considerando seu biótipo.
Acredita-se que a doença surge quando um de seus princípios metabólicos (doshas) da pessoa está exacerbado ou minimizado. nomeia-se o mal como “distúrbio de vata” “distúrbio de pitta” ou “distúrbio de kapha”.

Considera-se saudável a pessoa que possui equilíbrio entre mente, corpo e espírito, equilíbrio entre os doshas (vata, pitta e kapha), princípios universais responsáveis pelo bom e pelo mal funcionamento dos diferentes órgãos do corpo, que tem uma boa digestão, bons elementos estruturais do corpo e uma regular excreção dos produtos (toxinas) de seu metabolismo.


A doença, para a Ayurveda, é muito mais que a manifestação de sintomas desagradáveis ou perigosos à manutenção da vida. A Ayurveda, como ciência integral, considera que a doença inicia-se muito antes de chegar à fase em que ela finalmente pode ser percebida. Assim, pequenos desequilíbrios tendem a aumentar com o passar do tempo, se não forem corrigidos, originando a enfermidade muito antes de podermos percebê-la.

Os cinco elementos e os doshas

A Ayurveda baseia-se no sistema filosófico samkhya nos cinco elementos que formam toda a manifestação material do universo.


São eles éter, ar, fogo, água e terra. Toda a matéria que existe no universo provém destes 5 elementos, inclusive o corpo humano (que além da matéria, também é formado por buddhi - discernimento, ahamkara - ego e manas - mente). De acordo com o Ayurveda, quando algum dos 5 elementos está em desequilíbrio no corpo do indivíduo, inicia-se o processo da doença.


Segundo essa tradição, os seres humanos são influenciados pelos 5 elementos através do dosha. O Homem apresenta três modelos constitutivos básicos, expressões condensadas dos Cinco Elementos fundamentais. Estes modelos são princípios básicos ou humores conhecidos como - Kapha, Pitta e Vata- conceitos únicos do Ayurveda. Os doshas ou tridoshas podem ser definidos como mecanismos que governam nosso fluxo de inteligência e de energia. Vata, regido por ar e éter, Pitta, regido por fogo e água, e Kapha, regido por terra e água. Ou seja, a partir dos elementos Éter e Ar, manifesta-se Vata (vata dosha), representado pelo ar corporal, pelas cavidades. Pitta (pitta dosha) é formado a partir dos elementos Fogo e Água e manifesta-se no organismo como o fogo digestivo. Os elementos Terra e Água resultam na água corporal e formam o kapha dosha.


Assim, existem 7 constituições básicas:


1. vata,
2. pitta,
3. kapha,
4. vata-pitta,
5. pitta-kapha,
6. vata-kapha e
7. vata-pitta-kapha.

As três primeiras (formas puras) e a última (forma totalmente equilibrada) são mais difíceis de se encontrar. Em geral, as pessoas possuem 2 doshas predominantes. Como já mencionado, em todas as células existem os três doshas, em diferentes proporções, porém eles são encontrados predominantemente em certos lugares: o lugar preferencial de Vata é abaixo da região umbilical; o de Pitta é entre as regiões cardíaca e umbilical e o de Kapha é acima da região cardíaca. Mesmo estando predominantemente nas regiões citadas, eles permeiam o corpo todo.

Cada um dos doshas é mais ativo nas diferentes fases da vida do ser humano; Vata predomina após os 60 anos; Pitta entre os 20 e 60 anos, e Kapha predomina do nascimento até os 20 anos.


Os doshas também possuem caráter cíclico, variando as suas proporções relativas, independente da constituição básica do indivíduo: Vata predomina mais à tarde (entre 15 e 19h). Pitta é mais predominante no meio do dia (entre 11 e 15 h) e entre 24 e 2 h. Vata concentra-se principalmente no período entre 6 e 10h da manhã e entre 19 e 23h.


Muitos sujeitos apresentam uma constituição onde se notam, em porcentagem, dois ou três dosha (ex. vata-pitta o pitta-vata), mais raros são os casos onde está presente só um dosha.Os doshas são substâncias sempre presentes no corpo, sendo continuamente renovadas; têm sua quantidade, qualidade e funções definidas. Todos os três doshas estão presentes no ser humano, em cada célula do corpo, desde o momento da concepção; as diferentes constituições são resultantes das percentagens relativas entre vata-pitta-kapha. Todas as pessoas possuem os três doshas, mas em diferentes proporções. No momento da nossa concepção a nossa constituição é definida, isto é, os doshas que estão presentes em maior quantidade no nosso organismo. Ao nascermos, tal proporção está em equilíbrio (prakrti), mas com o tempo e a vida desregrada surge o desequilíbrio em um ou mais desses doshas (vikrti), contribuindo para o surgimento e desenvolvimento de doenças. Assim, quando normais, os doshas desempenham as diferentes funções do corpo e o mantém. Os doshas, porém, têm a tendência de se tornarem anormais, passando por aumentos ou diminuições de sua quantidade, qualidades e funções. Quando se tornam anormais, contaminam sua moradia - os tecidos (dhatus) - e contribuem para o surgimento de doenças.


Quando os dosha são em equilíbrio o de acordo com a constituição, o resultado é uma saúde vibrante com preciosos niveles de energias. Mais quanto este delicado equilíbrio é incomodado, o corpo se torna susceptível ao “stress” exteriores, como os vírus, os bactérias, um trabalho sobrecarregado, uma alimentação incorreta. O desequilíbrio nos dosha é o primeiro sinal que o espírito, a mente, o corpo do sujeito não se encontram numa perfeita coordenação. Uma incorreta alimentação provocará um aumento de agni (foco gástrico) e uma incorreta digestão da comida: todo isto provocará a formação das toxinas (ama). O aumento das toxinas provocará a seguir a doença.


Para o indivíduo ter o corpo saudável é necessário manter seus tecidos saudáveis e isso é possível por meio da alimentação, que deve ser feita de acordo com o estado atual do paciente, ou seja, de acordo com seu dosha predominante e com os desequilíbrios que ele possa apresentar. Os tecidos que formam o corpo humano são formados a partir dos 5 elementos, que consumimos em forma de alimento. Para o Ayurveda, a saúde de uma pessoa é medida pela força de seu agni (fogo digestivo). Um "bom agni" é capaz de extrair dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para formar tecidos fortes; por outro lado, quando o agni está diminuído ou é irregular (menor capacidade digestiva) a nutrição dos tecidos fica mais pobre, comprometendo a saúde e a integridade estrutural do organismo. No ocidente costuma-se dizer: "você é o que você come"; mas pode-se dizer que a medicina indiana vai além: "você é o que você consegue digerir".

O biotipo VATA
As características do Vata são a criatividade, a agitação, a variabilidade na forma, no tamanho, no caráter e na ação. Em geral, o Vata é delgado e tem uma pele fria e seca. Tem um caráter forte, é entusiasta, imaginativo, impulsivo, tem muitas idéias, mais frequentemente o Vata é inconclusivo. O Vata come e dorme numa maneira muito nômade e tem predisposição a ansiedade, a insônia, aos incômodos, a dismenorréia e a constipação; a sua energia está presente em maneira irregular, por isso a existência do Vata é muito variável
O biotipo PITTA
O Pitta é relativamente muito previsível, tem uma média estatura, força e resistência, é bem proporcionado, com uma pele “avermelhada”. O Pitta tem uma inteligência rápida, articulada, aguda que pode ser também muito crítica ou “passional”, com breves e explosivos momentos de raiva. O Pitta come e dorme de uma maneira regular, ama o sol mais não pode aturar o calor e sofre de incômodos a nível gastroduodenal.
O biotipo KAPHA
Uma característica fundamental do Kapha é o relaxamento. O Kapha é sólido, pesado, forte, com uma digestão lenta, cabelos bastante oleosos, pele fria e pálida. São muito lentos no digerir, no comer e no agir, dormem muito tempo e profundamente, tendem a procrastinar e a ser obstinados. Têm predisposição a altos níveis de colesterol, a obesidade, as alergias.
Segundo a Medicina Ayurvédica, a alimentação deve ser feita de acordo com a constituição individual (Prakryti). Superficialmente pode-se colocar que para um sujeito Vata será adequada uma comida doce, áspera e salgada, para um Pitta uma comida doce, amarga, apertante, no cambio os sujeitos Kapha deveriam escolher uma comida com sabor amargo, picante e apertante.
Diagnósticos
O médico ayurvédico inicia uma consulta com uma série de perguntas, que tração a história do paciente. Os assuntos fundamentais são: a alimentação – os alimentos que ingere, seu fogo digestivo (a maior parte das doenças internas se dá pelo mal funcionamento do tubo digestivo), o apetite - , e a rotina diária do paciente – seus hábitos de sono, regularidade ou não ao despertar, ao alimentar-se, e ao dormir, entre outras.
O exame físico compreende os âmbitos: visual (de observação do paciente), de apalpação, a pulsologia, o exame da língua e a asculta. O médico dá particular atenção ao pulso, a língua, a face, aos olhos e ás unhas.
Através, por exemplo do pulso radial vata, pitta e kapha, com seis diferentes pulsações pelo braço, três profundas e três superficiais, é possível estudar a força, a vitalidade e o tom normal da fisiologia dos órgãos específicos. A observação da superfície da língua e das diferentes colorações de zonas particulares pode levantar informações a respeito do estado funcional dos órgãos internos.
Tratamentos
A Medicina Ayurvédica, depois de haver compreendido e diagnosticado os incômodos dos desequilíbrios do corpo, tem como primeiro objetivo a recuperação da saúde do indivíduo. Indica-se primeiramente uma dieta ao paciente, que inclui a indicação de um elemento essencial ao acordar, que acalma o fogo digestivo, para cada tipo de distúrbio:Vatta – óleo de gergelim; Pitta – buttermilk (iogurte com água), e Kapha – mel com água morna - além de possíveis remédios de plantas (utiliza-se a fitoterapia), e parte-se para a terapia devida.
São quatro os principais métodos para tratar uma doença do ponto de vista ayurvédico:

1-Shodan (Limpeza e Desintoxicação)
2-Shaman (Acalmamento)
3-Rasayana (Rejuvenescimento)
4-Satvajaya (Higiene Mental e Cura Espiritual)
Shodan (Limpeza e Desintoxicação)

O papel da limpeza na Medicina Ayurvédica é de libertar as toxinas presentes no estômago, no nariz, no intestino, etc. As técnicas de purificação são: o vômito(vaman), o purgante (virechan), o enema (basti), a redução sanguínea (Rakta moksha) e o duche nasal (nasya), que juntos se chamam pancha karma e são frequentemente usadas para eliminar as toxinas em diferentes zonas do corpo. A Medicina Ayurvédica considera as toxinas (ama) como a raiz dos males e o resultado das comidas não assimiladas, indigestas e que tendem a fermentar no aparelho digestório.
Na preparação pela limpeza, a medicina ayurvédica aconselha massagens com óleos de ervas geralmente em forma líquida, que se absorve a través da pele. Uma vez penetrado no sistema, o óleo essencial pode eliminar as toxinas, os vírus, e bactérias, através dos clássicos canais de eliminação. Também o Ghee (manteiga clarificada), e o iogurte diluido são utilizados para normalizar a flora intestinal, sobretudo depois um processo de lavagem.
Shaman (Acalmamento)
O passo sucessivo na terapêutica da Medicina Ayurvédica é acalmar, o shaman, que se usa para equilibrar e pacificar os Doshas do corpo. O acalmar compreende, sobretudo a dimensão espiritual da cura, e usa uma combinação de ervas, o jejum, o canto o yoga, os exercícios respiratórios, a meditação, o exercício físico e os banhos de sol (por um tempo limitado). Estas técnicas são úteis para as pessoas com disfunções no sistema imunológico, e para os sujeitos que são demasiado doentes a nível emocional e que são demasiado fracos para sustentar qualquer forma de stress físico causado pelo método terapêutico presente no pancha-karma. Para estes aspectos curativos e preventivos, o shaman pode ser usado também em um sujeito são. O médico ayurveda prefere a prevenção mais que a cura da doença.
Outro método do Shaman chama se “brincar com o foco” que é necessário nas desordens Kapha e Vata presentes naqueles sujeitos que têm uma escassa produção de sucos gástricos (isto é que têm um baixo foco gástrico- agni). Os sujeitos consumem mel com algumas ervas como a pimenta de Cayenna, o ginger, a canela, a pimenta preta (este último deveria ser usado com medida pelos sujeitos Pitta).
Rasayana (Rejuvenescimento)
Depois da drenagem, pode começar o programa de tonificação Rasayana. A tonificação aumenta as possibilidades do corpo funcionar melhor. O Rasayana è usado para restituir a virilidade e a vitalidade ao sistema reprodutivo, equilibrando a esterilidade e a infertilidade, e melhorando a saúde dos filhos e os rendimentos sexuais. Além disso, o Rasayana aumenta a longevidade da vida, abrandando os processos de envelhecimento do relógio biológico, e cessando a produção dos radicais livres.
A Medicina Ayurvédica usa três tipos de subcategorias de Rasayana como tratamentos de rejuvenescimento para recuperar o equilíbrio dos tecidos celulares e dos orgãos: ervas especiais são preparadas em comprimidos, pó, pomadas e tabletes; preparações minerais específicas para cada pessoa e para cada dosha; exercícios específicos, posições de yoga e exercícios respiratórios (pranayama).
Satvajaya (Higiene Mental e Cura Espiritual)
Satvajaya é um método para melhorar a mente e obter elevados níveis funcionais mentais e espirituais. Se obtém através da eliminação do “stress” psicológico, emocionais e o abatimento dos pensamentos negativos.
As categorias de Satvajana incluem os mantras (terapias do som que mudam a freqüência das vibrações da mente); yantra (o concentrar-se sobre formas geométricas para levar a mente fora dos pensamentos ordinários); tantra (usado para dirigir a energia através do corpo); a meditação para aumentar o sentimento de si; gemas, metais e cristais.
Satvajaya dá a possibilidade de enxergar as coisas “frescas”, como através dos olhos de um menino. As técnicas de Satvajaya libertam as emoções negativas que se manifestam através de preconceitos pesados que podem condicionar a nossa vida (como por exemplo comidas indigestas).
Massagens Ayurvédicas
O tratamento Ayurveda completo constitui-se geralmente de 3 fases, de forma que o paciente deve tratar-se por dias (mínimo 7 dias a cada fase) necessariamente consecutivos. A primeira é PURVAKARMA, a segunda é PANCHAKARMA, que constitui a ação principal, e a terceira PASCIAKARMA.
A medicina ayurvédica completa é pouco praticada no ocidente por tornar-se bastante proibitiva, uma vez que suas aplicações e tempos entram em discordância com as formas e ritmos de vida atuais. Desta maneira, no ocidente, muito do que se pode utilizar da medicina Ayurveda sem ofender seus princípios e aplicações são as massagens e terapias com óleos e ervas, que constituiriam o PURVAKARMA.
As massagens terapêuticas do Ayurveda trabalham tanto nos níveis físicos quanto mentais, transmitindo uma energia vital que ajuda a reparar e renovar todos os sistemas do corpo. Proporciona relaxamento, circulação e eliminação de toxinas. Terapeutas ayurveda se concentram nos marmas, pontos de entrada de energia vital no corpo (como os chacras do shiatsu) que responde à manipulação física , e trabalham diferentemente em cada corpo. Os pontos marmas são o encontro dos sete tecidos do corpo “dhatus”, e quando cada ponto e dinamizado durante a massagem, na verdade estamos equilibrando todo o corpo.
Nestes tratamentos são usados óleos essenciais de acordo com o tipo dominante da pessoa: Vata (vento) – elementos ar e akasha - óleo de sésamo; Pitta (bile) – fogo e água - óleo de coco, e Kapha (mucos) – água e terra - óleo de mostarda ou oliva. Cada um deles têm áreas específicas de atuação e funções terapêuticas de acordo com como são aplicadas. Assim como as ervas aplicadas nas massagens terapêuticas.
As massagens ayurvedicas nutrem os sete componentes do corpo humano, “dhatus”. Ao friccionar, comprimir e pressionar a musculatura, e ao manipular os pontos de pressão, se intensifica a circulação do sangue, da linfa e dos hormônios, que por sua vez, fortalece os sistemas nervoso e imunológico. Preparam o corpo para próximas etapas de tratamento.
Os sete componentes do corpo humano são:

1 - Rasa (fluidos, hormônios, linfa)
2 - Rakta (sangue)
3 - Mansa (carne, músculos e pele)
4 - Medha (gordura)
5 - Asthi (ossos e dentes)
6 - Majja (medula)
7 - Shukra (sêmen)

Métodos de massagens do Ayurveda:

Abhyanga – banho de óleo em todo o corpo realizado de cima para baixo. A técnica produz a nutrição dos sete tecidos do corpo, estimulando a circulação sangüínea e linfática e eliminando as toxinas, através da estimulação dos pontos marmas.


Pizichil ou Ksheera Dhara - banho contínuo a óleo aquecido feito por no mínimo dois terapeutas, de forma simultânea, embebendo um tecido em óleo e espremendo sobre o paciente em movimentos longos. Pode ser feita por 5 terapeutas (o primeiro cuida do óleo, que deve sempre estar morno e os demais aplicam de forma sempre simultânea).

Svedana – método de sudação - o tratamento consiste na imersão do corpo todo em vapor formado por ervas específicas a cada desequilíbrio.
Shirodhara – é a principal terapia ayurvedica à base de oleo. Derrama-se, com ajuda de instrumentos específicos, um óleo herbal aquecido continuamente sobre a testa/cabeça do paciente, deitado em uma cama específica de madeira, de forma que o fio de óleo seja contínuo. Shiro significa cabeça e Dhara fluxo de óleo. Um fluxo contínuo de uma mistura medicinal morna à base de óleos é vertido sobre a testa.
Pinda Svedana – o corpo é massageado com o uso dos Quiris (embrulhos de ervas no tecido) que, embebidos em óleo aquecido. O terapeuta massageia o corpo.
Udavarthana – terapia a quarto mãos, que massageiam o paciente sincronizadamente com pasta de ervas, de baixo para cima.
Em nossa novela provavelmente devamos nos manter nestas situações de massagens, a serem oferecidas em nossa clínica de estética, a menos que tenhamos a oportunidade de demonstrar o tratamento completo da medicina Ayurveda caso tenhamos algum personagem se tratando continuamente.

Outras massagens indianas que não se incluem no ayurveda mas podem ser sincréticas a elas:
SHAVUTTI – massagem feita com os pés, pernas braços e corpo do terapeuta, muito comum inclusive nas ruas da Índia, que tem origem na luta marcial indiana KALARIPAIK.

PEDRAS QUENTES –
Rejuvenescimento Facial Ayurveda - estético
Na Face, Beleza e saúde!
A massagem ayurveda facial não é apenas uma técnica voltada para a estética facial, mas principalmente visa saúde e relaxamento do corpo.

Na ayurveda facial, além de massagem profunda na face, realiza-se a dinamização dos marmas situados em todo o rosto. Os pontos marmas são os encontros dos sete tecidos do corpo, segundo a filosofia Ayurveda, que se denomina em sânscrito (dhatus) e são: linfa, sangue, músculo, gordura, ossos, medula e o sêmen (tecidos reprodutores). Em todo o nosso corpo seja físico, emocional, mental ou espiritual, existem toxinas, que poluem principalmente nossa face, mostrando toda a carga tóxica que habita em nós. A ayurveda facial é muito eficaz na eliminação dessas toxinas, suavizando a nossa aparência quando principalmente acionamos os pontos marmas.


Marcas de expressões acentuadas, principalmente na testa, glabela (terceiro olho) fechado, identificando tensões e ou preocupações, expressão de tristeza, manchas, sinusites, acne, podem ser amenizadas com ayurveda facial. A massagem ayurveda facial, como todo trabalho ayurveda, é um tratamento fundamentado nos doshas.


- Pessoas que tem como dosha predominante o VATA, normalmente tem pele seca, áspera e ou rachada.
- Pessoas que tem com dosha predominante o PITTA, normalmente tem pele com verrugas ou sardas, suave, morna, mas facilmente irritável, alem de oleosas.
- Pessoas que tem como dosha predominante o KAPHA, normalmente tem a pele suave, mas muito oleosa, úmida e fria.


O resultado final da massagem ayurveda facial, independente do dosha predominante, torna a pele, sedosa, lustrosa, normaliza a temperatura e principalmente expressa saúde e relaxamento.
Pessoas que experienciam tratamento com ayurveda facial normalmente mostram-se mais expressivas, mais suaves e mais bonitas, devido à eliminação da tensão expressada de diversas formas. E a ayurveda facial é um trabalho simples, indolor, extremamente relaxante.


OUTRAS MASSAGENS INDIANAS QUE NÃO SE INCLUEM NO AYURVEDA MAS PODEM SER SINCRÉTICAS A ELAS:
SHAVUTTI – massagem feita com os pés, pernas braços e corpo do terapeuta, muito comum inclusive nas ruas da Índia, que tem origem na luta marcial indiana KALARIPAIK.

Fonte pesquisa-internet
Por Mavi Hostettler/www.essencia.ning.com
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