quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

SHIVA SHAMBO, OM NAMAH SHIVAYA...



Shiva Shambo
Om Namah Shivaya
Saudações de Amor e Luz, Família Cósmica !


Ao final do Mahashivaratri , minhas profundas reverências ao Senhor Shiva .



Om Namah Shivaya

Alessandra Sanan




Nomes de Shiva

1. SHIVA SHAMBO

Shiva Shiva Shiva Shambo Shiva Shiva Shiva ShamboMahadeva Shambo Mahadeva ShamboShiva Shambo Shivaya Om
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Shiva é a consciência pura e representa o poder de transformação. Shiva é aquilo que você é capaz de se tornar. Shiva é frequentemente chamado de Mahadeva, o Grande Deus, e também de Shambo, a morada da alegria.








2. OM NAMAH SHIVAYA
Om Namah Shivaya Om Namah ShivayaShivaya Namaha Shivaya Namah OmShambo Shankara Namah ShivayaGirija Shankara Namah ShivayaArunachala Shiva Namah ShivayaHare Om Namah Shivaya Om Namah ShivayaNamah Shivaya Namah Shivaya Namah Shivaya Namah Shivaya
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Saudações à Shiva, a morada da alegria (Shambo), o fazedor de boas ações (Shankara – “sham” significa bom e “kara” significa fazedor). Saudações a Girija (a consorte de Shiva, Parvati, “aquela que nasceu da montanha”), e a Arunachala, a morada de Shiva na Terra.



http://www.pathheart.org/divine/br/bhajans/shiva/









Sobre Shiva ...


Shiva
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




Shiva também escrito como Xiva, Siva ou Civa1 , o auspicioso, o propício, amável, o benigno, benevolente, amistoso2 terno, é um dos deuses da trimúrti, a trindade hinduísta, deus (Deva) hindu. Chamado de "o Destruidor"' (ou "o Transformador"), participa da Trimúrti (a trindade hindu) juntamente com Brama (Brahma), "o Criador", e Vixnu (Vishnu), "o Preservador".3

Uma das duas principais linhas gerais do hinduísmo é chamada de xivaísmo, em referência ao deus.

Yoga


Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em torno de 4000 a.C.) na forma de Pashupati, o "Senhor dos Animais". A criação do ioga, prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto intimamente ligada à transformação, é atribuída a ele.

Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).
O trishula


Shiva segurando o trishula

O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio).
A serpente[editar | editar código-fonte]

A naja é a mais mortal das serpentes. Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal. Na tradição do Yoga, ela também representa kundalini, a energia de fogo que reside adormecida na base da coluna. Quando despertamos essa energia, ela sobe pela coluna, ativando os centros de energia (chakras) e produzindo um estado de hiperconsciência (samádhi), um estado de consciência expandida.
Tangosa


No topo da cabeça de Shiva, se vê um jorro d'água. Na verdade, é o rio Ganges (Ganga) que nasce aos pés do senhor Vishnu e que jorra na cabeça de Shiva. Há uma lenda que diz que o Ganges era um rio muito violento e que não podia descer à Terra, pois, senão, a destruiria com a força do impacto. Então, os homens pediram a Shiva que ajudasse e ele permitiu que o rio, tão logo saísse do Mundo Espiritual, caísse primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto. Depois, mais tranquilo, o rio correria sobre a Terra.
Lingam


Lingam ("emblema", "distintivo", "signo"), também chamado de linga, é o símbolo fálico de Shiva. Ele representa o pênis, instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente na origem do universo. Está associado ao poder criador de Shiva.

O lingam é o emblema de Shiva. Na Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.

É comum, nos templos, se pendurar sobre o lingam uma vasilha com um pequeno orifício no fundo. A água é derramada constantemente sobre ele numa forma de reverência. A base do lingam representa yoni, a vagina, mostrando que a criação se dá com a união do masculino e feminino.
Damaru



Shiva, como Nataraja

O tambor em forma de ampulheta representa o som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba /ôm/. É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus. (...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."

É com o som do damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. Às vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando a música recomeça.
Fogo


Shiva está intimamente associado ao fogo, pois esse elemento representa a transformação. Nada que tenha passado pelo fogo, permanecerá o mesmo: o alimento vai ao fogo e se transforma, a água evapora-se, os corpos cremados transformam-se em cinzas. Assim, Shiva convida-nos a transformarmo-nos através do fogo do Yoga. O calor físico e psíquico que essa prática produz auxilia-nos a transcender os nossos próprios limites.
Nandi


Nandi ("aquele que dá a alegria") é o touro branco que acompanha Shiva, sua montaria e seu mais fiel servo. O touro está associado às forças telúricas e à virilidade. Também representa a força física e a violência. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força. Sua devoção por seu senhor é tão grande que sempre se encontra sua figura diante dos templos dedicados a Shiva. Ele está deitado, guardando o portão principal.
A lua crescente


A lua, que muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos. Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse astro. Usar um crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções. Ele não é mais manipulado por seus humores como são os humanos, ele está acima das variações e mudanças, ou melhor, ele não se importa com as mudanças pois sabe que elas fazem parte do mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformações pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser verdadeiro e, portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com elas.
Nataraja


Neste aspecto, Shiva aparece como o rei (raja) dos dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser interior, que é perene.

Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.

Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado. A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância interior e seja como o Sr Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."
Pashupati


Pashupati ("senhor dos animais", de pashu, "animais", "feras", "bestas", e pati, "senhor", "mestre") é uma das primeiras representações de Shiva e surgiu no neolítico, por volta de 4000 a.C. É representado com três faces, olhando o passar do tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de cornos de búfalo evidencia a proximidade de Shiva com esse animal que representa as forças da terra e da virilidade. Pashupati está sentado em posição de meditação, o que nos faz pensar que as técnicas meditativas já existiam naquele período. Os quatro animais ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Por ser o Senhor das Feras, Pashupati podia meditar entre elas sem ser atacado. Mas há um outro simbolismo. Esses animais podem representar nossas emoções e instintos mais básicos, como o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada. Pashupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores, suas emoções e convive sabiamente com elas.

O Shiva Purana conta que os deuses estavam em luta com os demônios e, como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Shiva lhes disse: "Eu sou o Senhor dos Animais (Pashupati). Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres assumirem sua natureza de animal." Os deuses hesitaram pois achavam que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma perda reconhecer seu animal (a espécie que corresponde no mundo animal ao princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor dos animais.
Ardhanaríshvara




O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente etc. Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati).

As cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.

O filete de água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, devido à violência do rio, seu impacto com a terra seria muito violento, terminando por aniquilá-la. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio primeiro passasse por sua cabeça para amenizar o impacto com a terra, em seguida escorresse suavemente pelos seus longos cabelos.

Sendo o asceta eremita da Trimúrti, Shiva é considerado o criador do Yôga, que teria ensinado pela primeira vez à esposa Parvati.
Referências

Ir para cima↑ SAMUEL, A. As religiões hoje. Tradução de Benôni Lemos. São Paulo. Paulus. 1997. p. 107.
Ir para cima↑ http://www.sanskrit-lexicon.uni-koeln.de/cgi-bin/monier/serveimg.pl...
Ir para cima↑ SAMUEL, A. As religiões hoje. Tradução de Benôni Lemos. São Paulo. Paulus. 1997. p. 69.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

OM MANI PADME HUM:







Om Mani Padme Hum

Significado: “Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus.” {O Lótus é o Anahata o Chakra cardíaco, local do corpo físico onde esta alojada a Alma humana, o ser, o indivíduo REAL em evolução.

Significa: Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso Chakra Anahata, o cardíaco, (O QUARTO CHAKRA) em nossa Alma (o coração, o Caminho do Meio citado por Buddha, a Porta Estreita que deve “SER ABERTA” citada por Cristo) }



Por Thoth3126@gmail.com



À DIREITA: O quarto Chakra, o Anahata e seu símbolo, o Lótus de doze pétalas e dentro o Selo de Vishnu.

Buddha, o Avalokitesvara alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha.

Destas alturas, estava para partir para planos ainda mais elevados e mais distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade.

{n.T. Avalokiteshvara (“; em tibetano Chenrezig), é o/a Bodisatva (Bodhisattva) que representa a suprema compaixão de todos os Budhas. Um/uma Bodhisattva é aquela criatura que está adiantada ou pronta para alcançar o estado de Buddha (o Iluminado); contudo faz voto de só alcançá-lo plenamente quando nenhum ser estiver mais preso na roda de Samsara, ou na roda de encarnações/ilusões neste mundo material. Sendo a compaixão uma virtude central do budismo, Avalokiteshvara tornou-se muito conhecido por budistas e não budistas, sendo comum encontrar inscrições com seu mantra – Om mani padme hum- mesmo em meios não budistas.}



Era o lamento pela sua partida. Então o Seu coração se encheu de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução espiritual e pela libertação da humanidade.

Este juramento do bodhisatva, é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca. Eles deixam de seguir à frente em sua evolução espiritual em planos superiores, para servir a Luz de seus irmãos ainda encarnados aqui na Terra.

Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e ainda não Ascensos da Grande Fraternidade Branca que estão constantemente empurrando a Roda da Evolução Espiritual de toda a humanidade.

Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG, e é este o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.

Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o “Mani Mantra”, uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado. O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento budista.



Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante que apenas seis silabas possam atrair tantos comentários importantes. De acordo com o Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro, suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda. O som de cada silaba é visto como tendo uma forma espiritual paralela.

Fazer ou verbalizar o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade de energia espiritual particular e para se identificar com isto. Existe também um grande numero de outros benefícios que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.

OM – A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.

MA – Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.

NI – Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.

PAD – Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.

ME – Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.

HUM – Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.



A senda das seis perfeições é a senda de todos os Buddhas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana:

OM – Dissolve o orgulho;

MA – Liberta do ciúme e da luxúria;

NI – Consome a paixão e os desejos;

PAD – Elimina a estupidez e danos;

ME – Liberta da pobreza e possessividade;

HUM – Consome a raiva, a agressão e o ódio.

Os mantras são freqüentemente, os nomes dos budas, bodhisattvas ou mestres que os compuseram. Os mantras são investidos com um infalível poder de ação, de forma que a repetição do nome da deidade, transmite as qualidades de sua mente. O nome é idêntico a deidade ou essência da deidade que o compôs e com ele presenteia a humanidade dando a seus irmãos a essência de tudo aquilo que ele atingiu em muitas vidas de esforço e sagrado oficio no caminho evolutivo, dando o glorioso resultado de seu momentum de sabedoria.

Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as qualidades do Chenrezig, o Bodhisatva da compaixão, conhecido na tradição Mahayana (O GRANDE CAMINHO) como Avalokitesvara.

“Cada pessoa cujo coração é movido por amor e compaixão, que profunda e sinceramente age para o benefício dos outros sem se preocupar com a fama, lucro, posição social ou reconhecimento expressa a atividade de Chenrezig.” Bokar Rinpoche

O mantra OM MANI PADME HUM, chamado de mani mantra, levanta algumas tradições misteriosas. Diz à tradição que este mantra significa o nome Chenrezig. Contudo, Chenrezig não tem nome, mas ele é designado por nomes. Estes nomes são a taça para a compaixão, a benção e a força que ele derrama. Portanto este é apenas um dos nomes de Chenrezig, MANI PADME, colocado entre as duas silabas sagradas OM e HUM. Parece-nos que Chenrezig, Avalokitesvara e KUAN YIN são os nomes do mesmo Buddha da compaixão.

OM – Representa o corpo de todos os budas, também o começo de todos os mantras.

MANI – Jóia em sânscrito, refere-se a Jóia que Chenrezig segura no centro de suas duas mãos.

PADME – Lótus ou chakra, refere-se ao lótus que ele segura na sua segunda mão esquerda.

HUM – A mente de todos os budas e freqüentemente finalizam os mantras.



Representação de Kuan Yin uma Bodhisattva, a Deusa da Compaixão para os chineses

Dizendo MANI PADME estamos nominando Chenrezig através de seus atributos: “Aquele que segura a Jóia e o Lótus”. Chenrezig ou Jóia do Lótus são dois nomes/atributos para a mesma deidade.

Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar nossa mente de sua obscuridade. O mantra abre a mente para o amor e compaixão e a conduz ao despertar.

Sendo a deidade e o mantra una em essência, significa que é possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a visualização. A recitação permanece efetiva.


O Lótus Sagrado

Cada uma das seis silabas sagradas retêm um efeito purificador genuíno:

OM – Purifica o corpo;

MA – Purifica a palavra;

NI – Purifica a mente;

PAD – Purifica as emoções;

ME – Purifica as condições latentes;

HUM – Purifica o véu (ignorância) que encobre o conhecimento.

Cada silaba é ela mesma uma oração:

OM – É oração dirigida ao corpo dos budas;

MA – É oração dirigida à palavra dos budas;

NI – É oração dirigida à mente dos budas;

PAD – É oração dirigida às qualidades dos budas;

ME – É oração dirigida às atividades dos budas;

HUM – Reúne a graça (benção) do corpo, palavra, mente, qualidade e atividade dos budas.



Estas seis sílabas correspondem à transcendental perfeição dos budas secretos:

OM – Ratnasambhava, Buda que nos inunda com sua sabedoria de igualdade e nos liberta do orgulho espiritual, intelectual e humano;

MA – Amogasidhi, Buda que nos inunda com sua sabedoria que a tudo realiza, a sabedoria da ação perfeita e liberta-nos do veneno da inveja e do ciúme;

NI – Vajrasattva, Buda nos inunda com a sabedoria da vontade diamantina de Deus. Consome em nós o veneno do medo, da duvida e da descrença em Deus, o único e verdadeiro Guru;

PAD – Vairochana, Buda que nos inunda com a sabedoria penetrante do dharmakaya, a poderosa Presença Eu Sou. Consumindo em nós o veneno da ignorância;

ME- Amithaba, Buda que nos inunda com a sabedoria da discriminação e consome em nós os venenos das paixões: todos os desejos intensos, cobiça, gula, avareza e luxúria;

HUM – Akshobhya, Buda que nos inunda com a sabedoria que se reflete como num espelho e consome em nós os venenos de raiva, ódio e criações de ódio;

As seis sílabas sagradas OM MANI PADME HUM são a essência das cinco famílias de budas secretos. São a fonte para todas as qualidades e da profunda alegria. É a senda que conduz a uma elevada existência para a liberdade final da alma.

Permitida a reprodução desde que mantenha a formatação original e mencione as fontes.

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