quinta-feira, 24 de maio de 2012

A EVOLUÇÃO REENCARNATÓRIA DO MESTRE RAMATÍS:


PERSONAGENS ATRIBUÍDAS AO MESTRE
Devemos ter sempre em mente que as vidas terrenas de um Mestre de Sabedoria, por mais exemplares que elas nos pareçam, são apenas pálidos reflexos de sua verdadeira Vida Espiritual, a qual não temos acesso. Ramatis nos adverte ainda o seguinte: “O terrícola consagra-se demais aos aspectos passageiros de sua configuração carnal e inverte os valores de sua vida imortal, e então, deslumbrado, confunde as causas pelos efeitos”. Entretanto, em decorrência de alguns equívocos que já foram publicados sobre as vidas terrenas do Mestre, e, com a finalidade de obter maiores esclarecimentos, fizemos este estudo sob a supervisão direta do Irmão Mentor de Ramatis e do Irmão do Himalaia, dois elevados Seres que sempre nos assistem em nossas pesquisas.    
Conforme nos ensina Ramatis, o espírito do homem é a Centelha Divina, síntese de todas as faculdades criadoras. Podemos exemplificar essa Centelha como uma linha, ligada à um dos Sete Raios, onde cada Raio é reflexo direto da própria Divindade. As vidas terrenas de um Ser são como argolas que vão se alinhando nessa linha, formando um imenso rosário. Esse binômio: linha-argolas, Centelha-vidas, uma vez formados, não mudam. Ou seja, independente do nível evolutivo, social, escolaridade, raça, credo ou cor que um Ser apresente em cada vivência terrena, as principais características de seu temperamento humano, permanecem inalterados. Isso é fundamental para entendermos porque o Mestre não foi muitos dos personagens que lhe são atribuídos. Assim, antes de estudarmos as vidas do Mestre propriamente ditas, vamos relacionar os personagens que Ele não foi:
- Faraó Tutmósis III que expandiu o Egito até abranger a maior parte do Oriente Médio – Um guerreiro tem por objetivo conquistas de terras, tesouros e povos e, para tanto, promove o morticínio de inimigos e involuntariamente também dos seus próprios seguidores.  Um Mestre promove justamente o contrário: a paz, a sabedoria, o amor, a compreensão entre os seres, não iria se responsabilizar pela interrupção da evolução de nenhum ser vivo, principalmente de grande contingente de seres humanos. Ou seja, a personalidade de um conquistador temporal é incompatível com a de um Mestre.
- Baltazar, um dos três Reis Magos. A Bíblia é bastante minuciosa sobre a origem dos seus personagens, menos sobres esses três Reis Magos, que ninguém sabe de que reinos vieram e nem para onde foram. De qualquer forma, nesta época o Mestre estava encarnado na Alexandria, como filósofo Philon, e, por motivos geográficos, não teve a felicidade de conviver com Jesus.
- São Francisco de Assis no século XII/XIII, que também não foi Shah Jehan no século XVII. Esse imperador mongol herdou um vasto império na Índia, que, através de várias batalhas, expandiu em todos os sentidos. Foi responsável pela construção do famoso Taj Mahal, um belíssimo mausoléu em memória de sua segunda esposa.  Como todos seus antepassados, a corte de Shah Jehan incluiu muitas esposas, concubinas e dançarinas devotadas ao seu prazer. Foi um imperador de relativa consciência social, entretanto, acabou preso e destronado pelo seu filho Aurangzeb, acusado de perdulário e aprisionado no forte de Agra até sua morte. Observe que as características psicológicas de Shah Jehan não tem nada ver com as de São Francisco de Assis, o protetor dos pobres, que renunciou às riquezas da casa paterna, fez voto de pobreza, dedicou sua vida à curar e diminuir os sofrimentos dos mais necessitados.  Sublimou seus sentimentos em relação à Santa Clara, a fim de poder desenvolver um amor maior: o Amor Incondicional do Cristo, a ponto de repetir em si, as chagas de Jesus. Na verdade, de acordo com Ramatis, São Francisco de Assis foi a encarnação de João Evangelista. Observe que ambos são grandiloqüentes, capazes de grandes gestos, ambos sublimaram seus amores mundanos por amor à Jesus, ambos passavam longo tempo de suas vidas em profundo êxtase (samadhi), ambos deixaram grandes exemplos de renúncia e devoção ao Cristo. Na verdade, conforme nos confirmaram os Irmãos que nos assistem, São Francisco pertence ao Sexto Raio, do Amor e da Devoção, regido pelo próprio Mestre Jesus.
- O Mestre Koothumi-Ramatis é regente do Segundo Raio, do Amor-Sabedoria, o que caracteriza os grandes Instrutores da Humanidade, possui maneiras de atuar bastantes distintas de São Francisco de Assis.
- O Mestre Koothumi, em sua última encarnação, não foi budista tibetano. Viveu nos santuários de difícil acesso, localizados nas “profundezas das sagradas montanhas do Himalaia”, aos quais só era possível alcançar através da ajuda de experientes guias sherpas.  Nesses santuários praticava-se a forma mais pura do budismo Mahayana.

VIDAS DO MESTRE KOOTHUMI-RAMATIS
.Encarnou primeiramente na Atlântida, onde era um líder local.
.No século XXIII a.C. como companheiro de Rama ou Mestre Mória, participou dos acontecimentos que levaram o povo ário da Europa até a Índia.
.Na época do faraó Mnerfertá encarnou no Egito, era sumo sacerdote em Mênfis, sendo iniciado nos mistérios de Osíris, o Senhor da Luz.
. Aproximadamente em 2000 a.C. encarnou como rabino participando da escrita da maior realização literária do povo hebreu: os livros do Antigo Testamento. Teve maior participação no livro de Amós e no Talmude, livro que contém explicações das leis, prescrições religiosas e morais.
. Na XVIII dinastia egípcia encarnou como Amenhotep ou Amenófis IV. Governou desde 1364 até 1347 a.C., quando promoveu uma profunda reforma religiosa no Egito. Englobou as diversas crenças do Império, subordinando-as ao culto de Aton, representado pelo Sol, como um Deus Supremo e Universal, criador dos mundos e dos homens. O próprio Amenófis IV trocou seu nome para Akhenaton (Ankh En Aton), o que significa: “Servidor de Aton”.   Proibiu o culto aos antigos deuses, deixando os sacerdotes de Amon-Ra horrorizados, porque até então haviam dominado toda a vida econômica do Egito. Transferiu a capital de Tebas para a nova capital Akhetaton. Os hinos e invocações de Akhenaton indicam que a sua a missão era estabelecer um culto monoteísta entre os egípcios.Através da representação do disco do sol, Akhenaton adorava o próprio Logos Solar.
Akhenaton procurou libertar seu povo das falsas noções religiosas que o escravizava às superstições e ao poderio econômico da casta sacerdotal, mas o culto à Aton foi de curta duração no Egito, terminou logo após a morte do grande faraó.  Foi o esposo de Nefertite e o pai do jovem faraó Tuth Ankh Aton, posteriormente conhecido como Tuthancamon. Akhenaton orou, sofreu e chorou sobre o solo amado egípcio, mas foi tragado pelo ódio incontido das forças da ignorância e da incompreensão. Nada conservou da sua existência do Egito, senão o amor que sempre votou àquela terra abençoada. Decidiu então, traçar novas diretrizes: libertar-se das limitações étnicas e geográficas, convertendo-se em cidadão do Universo, disposto a aplicar suas energias benéficas em todas as realizações universalistas do futuro.
.No ano de 570 a.C. encarnou como o filósofo grego, Pitágoras, considerado o pai da Filosofia. Nasceu na ilha de Samos e, quando tinha dezoito anos, dirigiu-se ao Egito. Estudou por 22 anos no templo de Mênfis, em Tebas, tornando-se iniciado nos mistérios de Ísis e Osíris, o senhor da Luz.
Em 529 a.C. o rei persa Cambises, que já dominava a Caldéia, invadiu o Egito, levando parte dos seus sacerdotes para Babilônia, inclusive Pitágoras. Nesse tempo coexistiam três religiões na Babilônia: a dos antigos sacerdotes persas, zoroastrismo; a dos magos caldeus; e a dos judeus, mosaísmo.  Pitágoras aprendeu igualmente os mistérios dessas três religiões. Após 12 anos foi libertado e, com os vastos conhecimentos adquiridos, voltou para Grécia.
Em Delfos instruiu os sacerdotes sobre seus mistérios e depois partiu para a grande Grécia. Em Crotona, na Sicília, fundou o Instituto Pitagórico, a grande escola de filosofia, que pode considerar-se como predecessora da escola platônica e mãe de toda as escolas idealistas. Através de comentários dos seus “Versos de Ouro”, ensinava que os deuses gregos, diversos em aparência, correspondiam á vários aspectos de um mesmo Deus, Supremo e Único. Ensinava a tolerância para com todos os cultos, que os números continham o segredo de todas as coisas e que Deus era Harmonia Universal. Pitágoras morreu com cerca de 90 anos de idade, quando um candidato que não passara nos testes de sua escola, incitou a multidão contra ele, ateando fogo na casa onde estava com 38 de seus discípulos.
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.No tempo de Jesus encarnou como Phílon, o filósofo de Alexandria, dedicado aos estudos e ao ensinamento de Filosofia..
No século X viveu no Sudeste Asiático, também denominado de Indochina, precisamente no Império Kmmer (**). Todas as informações sobre a biografia de Ramatis, invariavelmente, relatam parcial ou inteiramente os escritos contidos no início do livro “Mensagens do Astral”. Adotou o nome de Ramatis, em homenagem ao poema épico hindu, Ramaiana, que significa façanhas de Rama. Nesse poema existem dois heróis, Rama e Sita (atis de trás para diante), um casal de príncipes que encarnam os altos padrões de comportamento humano e inspiram devoção à Deus. Ramatis, de origem hindu, apesar de desencarnar ainda moço, construiu um pequeno templo iniciático no Kambodge, onde orientou 72 discípulos. Seus adeptos eram provenientes de várias regiões: da Índia, do Egito, da Grécia, da China e até da Arábia.
Foi com o nome de Ramatis que o Mestre ditou importantes livros no Brasil, os quais trouxeram uma enorme gama de conhecimentos.  Apesar de simples e didáticos, com riqueza de detalhes e exemplos, os livros de Ramatis trazem complexos ensinamentos que antes só eram acessíveis nos centros iniciáticos. Para tanto, valeu-se de dois médiuns: primeiramente Hercílio Maes, que foi maçom, rosa-cruz e estudioso de Teosofia; depois, a psicóloga América P. Marques.
Viveu no século XVI, na França católica, com o nome de Louis Demarrais, um sacerdote protestante. Pereceu vítima da intolerância religiosa, na tristemente famosa “Noite de São Bartolomeu”, em que a rainha-mãe, Catarina de Médicis, mandou assassinar milhares de huguenotes. Este é um exemplo de que a Lei de Causa e Efeito é igual para todos, não poupando até os grandes seres. Pois, como Akhenaton, ainda que involuntariamente, o Mestre contribuíra para o acirramento da intolerância religiosa no antigo Egito. Assim, cumpriu-se nele próprio, a Lei, para que nenhuma sombra de mácula pairasse sobre sua excelsa figura.
Encarnou no século XIX, ficando conhecido como Mestre Koot Humi, vivendo nas altos das montanhas do  Himalaia, no Tibet. É o Mestre regente do Segundo Raio – Amarelo Dourado. Suas virtudes são a Sabedoria e a Iluminação (***). Todos aqueles que se dedicam ao estudo das ciências, têm em seus corpos astrais, largas faixas douradas, correspondentes a esse Raio.
Foi o Mestre Koothumi que junto com o Mestre Mória (****), instruíram madame Blavatsky, inspirando-a a escrever vários livros sobre Teosofia, notadamente o compêndio “Doutrina Secreta”, que ainda deverá sofrer complementações. Mais tarde, o Mestre inspirou seus principais seguidores, bem como, ditou ao jovem Krishnamurti, seu incomparável livrinho iniciático: “Aos pés do Mestre”. Antes desses autores, o esoterismo hindu só era acessível aos eruditos da fechada casta dos brâmanes, mas depois do advento da Teosofia, o Ocidente também passou a ter acesso a esses conhecimentos.
As mensagens de um Mestre não estão fundamentadas em nenhuma religião terrena, baseiam-se em Verdades Eternas, destinadas a todos os povos, em todas as épocas, em todos os quadrantes da Terra. Um Mestre ama a todos incondicionalmente e é Ele próprio quem afirma:
“NOSSO AMOR E NOSSAS PALAVRAS NÃO SÃO UM
PRIVILÉGIO NEM EXCLUSIVIDADE DE UMA MINORIA”.
(*) Esta é uma retificação e atualização de um estudo constante do nosso livro Revelação, publicado pelo Espaço Cultural e Terapêutico Koothumi. Esse estudo também foi inserido na Internet a partir de 1998, no Jornal da Transição Planetária, de Ghynne.
(**) Ver Região em que viveu Ramatis.
(***) Observe que não há discrepâncias ou hiatos nas vidas terrenas do Mestre, pois em todas elas, na qualidade de Instrutor, se dedicou a difundir o conhecimento e os fundamentos da meditação. A trazer para o homem os meios para que um dia pudesse alcançar a Sabedoria e a Iluminação.
(****) Mestre Mória é Regente do Primeiro Raio, da Vontade. A personalidade marcante de madame Blavatsky indica que ela pertence a esse Raio.

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