segunda-feira, 27 de agosto de 2012

OS EGÍPCIOS, MISTÉRIOS DE UMA CIVILIZAÇÃO:

OS EGÍPCIOS:

MISTÉRIOS DE UMA CIVILIZAÇÃO

ÁFRICA, um continente Sagrado que abriga um dos povos mais polêmicos e misteriosos da humanidade.  Terra do Nilo, o Egito fascina a quem se aproxima, envolvendo a todos num clima de mistério e grandiosidade. Lugar onde o homem construiu edificações religiosas, cercado de Templos Sagrados, monumentos gigantescos e personagens que marcaram a história. Uma civilização sempre envolta numa nuvem mística, quase etérea, resultando a inevitável mistura de Deuses.  Seus conhecimentos sobre o mundo dos mortos e dos mistérios dos céus, tornaram os egípcios os verdadeiros precursores da  Era de Aquário. Afinal, o nascimento do Egito ocorreu num signo de AR, assim como a  Era na qual estamos vivendo agora.
O Egito Antigo possuía profundo conhecimento sobre a astrologia, e os Sacerdotes descobriram um aspecto celestial muito curioso. Eles observaram que a Estrela do Norte trocava de posição constantemente e após 25.750 anos aproximadamente, ela voltava para sua posição "original"  num processo cíclico.
O reinado do Antigo Egito foi dividido em dinastias que se sucederam nas várias épocas da história egípcia. Durante esse período esteve dividido em Baixo Egito e Alto Egito, sendo governado por dois faraós diferentes, após a unificação o faraó passou a ostentar as coroas de ambos os reinos juntas.  O faraó era a personificação dos deuses, também cultuado por seu povo.    A Magia da Civilização Egípcia é especial e única no mundo,  existindo até hoje algumas sociedades secretas, que preservam seus ensinamentos e rituais.
Sem qualquer sombra de dúvida, a civilização do Egito antigo atiça a nossa imaginação pela aura de mistério que a envolve. No entanto muito já se sabe a respeito do modo de vida, da estrutura social, da estrutura econômica, das relações políticas do Egito faraônico.

A DINASTIA EGÍPCIA

AKHENATON

Akhenaton tornou-se rei aos quinze anos por volta de 1364 a.C., e como um grande faraó da XVIII Dinastia Egípcia, criou pela primeira vez na história da humanidade a noção de um Deus único – Aton, representado pelo disco solar.  Akhenaton intitulou-se como o único representante e mediador dessa divindade. Tendo como politeísmo no antigo Egito e mudou a capital de Tebas para uma cidade nova que construiu no centro geográfico do país: Aketaton (cidade nova), com finalidade de concentrar o poder na figura do faraó, ou para apenas retirar p poderio dos sacerdotes egípcios, ele acabou como o Templo, restando atualmente poucas ruínas dessa cidade. Muito antes dos faraós, a história egípcia conta que deuses desceram dos céus em suas esferas voadoras. Esses deuses Neteru, Iris e Ísis vieram da constelação de Órion, da estrela de Sírius. Todos eles possuíam algo em comum: a cabeça alongada.
A característica do crânio alongado continuou pelas Dinastias. Na décima oitava do Império Novo, existiu um faraó que mudou o Egito, Akhenaton as escrituras narram que este era um faraó que também havia descido das estrelas.

NEFERTITE

Nefertiti foi a mulher que por mais de uma década teve forte influência no Egito, de beleza estonteante. Era muito reverenciada pelo seu povo, reinou lado a lado de Amenófis IV, governante da décima oitava Dinastia do Novo Reino, que mudou seu nome para Akhenaton depois de subir ao trono. Entretanto, nada se sabe sobre a linda Rainha. Isso aconteceu aproximadamente quando ela devia ter uns 30 anos de idade.  Nefertiti tinha 15 anos na época, quando se uniu com  Akhenaton que estava com 14.  Desta união, a linda mulher iria se transformar na governante mais poderosa do Egito.


TUTANCÂMON
Tutancâmon ou  Tutankamon - foi faraó da XVIII dinastia do Egito, viveu durante o período conhecido como Novo Reino.   Seu nome original, Tutankhaten, significa "imagem viva de Aton", enquanto Tutancâmon significa "imagem viva de Amon.  A filiação  de Tutancâmon é incerta. Ele provavelmente foi um filho  de Amenhotep III e portanto, o irmão de Akhenaton .

Tutancâmon (ou "Rei Tut") é talvez mais conhecido como o faraó cujo túmulo (KV62) foi descoberto intacto, contendo uma riqueza de objetos na tumba do jovem Rei.  Tornando Tutancâmon historicamente importante também.  Tutancâmon governou o Egito por oito a dez anos; exames feitos em sua múmia concluíram que ele morreu aproximadamente aos 19 anos.   Durante o reinado de Tutancâmon, a revolução de Akhenaton começou a ser revertida. Em 3 anos de reinado de Tutancâmon (1331 aC), quando ele ainda era um menino de cerca de 11 anos, a proibição do antigo panteão de deuses e seus templos foi levantada, os privilégios tradicionais restaurados para o seu sacerdócio, e a capital  voltou para Tebas. O jovem faraó também adotou o nome de Tutancâmon, mudando  seu nome de nascimento que era  Tutankhaten.

O egiptólogo Howard Carter, empregado por Lorde Carnarvon, descobriu o túmulo de Tutancâmon (KV62 já designada) em O Vale dos Reis em 04 novembro de 1922, perto da entrada do túmulo de Ramsés VI.

CLEÓPATRA

Cleópatra foi a última rainha do antigo Egito. Subiu ao trono aos 17 anos, juntamente com seu irmão Ptolomeu XIII, com quem, segundo  os costumes egípcios, deveria se casar.  Alguns anos depois, privada de qualquer autoridade real, exilou-se na Síria, de onde começou a se preparar para reaver seus direitos.   Júlio César, que seguira Pompeu até o Egito, foi seduzido pelos encantos de Cleópatra, lutando a seu favor na guerra civil que se seguiu. Ptolomeu foi derrotado e morto , sendo Cleópatra reconduzida ao trono, com seu irmão menor, Ptolomeu XIV, então com 11 anos de idade. Não houve relacionamento sexual nesse casamento.
Três anos mais tarde, quando Ptolomeu reclamou sua parcela de autoridade, foi envenenado por sua irmã, que levou ao trono Cesarion conhecido como “Pequeno César”, filho de seus amores com César. Dizem que Cleópatra testava a eficiência de seus venenos dando-os aos seus escravos.

Cleópatra viajou para Roma, onde foi recebida por César, com quem viveu até o assassinato dele. Decidiu então voltar para o Egito, tornando-se amante de Marco António, de quem recebeu vastos territórios, como a Judeia e a Arábia. Sua ligação com Marco António e as doações que recebeu a tornaram impopular em Roma, do que se aproveitou Otávio para declarar guerra contra ela.  Derrotada com seu exército,  Cleópatra fugiu para Alexandria, onde Otávio foi encontrá-la.  Após a fuga Otávio propôs a ela, assassinar Marco António, cuja proposta foi  aceita por Cleópatra. Convidando Marco António  para se encontrar em um mausoléu, para que pudessem morrer juntos. Marco António suicidou-se na errônea suposição de que Cleópatra faria o mesmo, o que não aconteceu.

Otávio resistiu às seduções de Cleópatra, que então se matou fazendo-se picar por uma víbora, evitando assim o vexame de entrar em Roma como prisioneira de Otávio. Com ela findou a Dinastia dos Ptolomeus e o Egito passou a ser província romana.   Cleópatra era considerada especialista na arte do amor. Teve seu primeiro amante aos 12 anos. Dizem que chegou a levar 100 homens para a cama em uma única noite. Foi uma grande negociante, estrategista militar, falava seis idiomas e conhecia filosofia, literatura e artes gregas.

OS DEUSES
ÍSIS

A Grande Ísis, deusa mais popular do Egito, ela representava a magia e os mistérios daquela região, a mãe perfeita em sua dedicação. É representada como uma mulher que costuma carregar inscritos sobre sua cabeça os hieróglifos referentes ao seu nome. Símbolo da maternidade doadora de vida e principal divindade egípcia nos ritos funerários, em que aparece representada como carpideira, usava seus dotes de feiticeira para curar os doentes e ressuscitar os mortos. Ísis é uma das mais importantes deusas do antigo Egito. Segundo a lenda, descobriu e reuniu os pedaços do corpo de Osíris, seu irmão e marido, e devolveu-lhe a vida.

OSÍRIS

Osíris, irmão de Seth e marido de Ísis, é o filho primogênito de Geb(terra) e Nut(céu) e por isso teve o direito de governar o trono do Egito. Seu irmão Seth, por inveja destrói Osíris e espalha seus pedaços por todo o Egito. É representado em forma de múmia, com uma coroa branca, plumas e chifres. Deus egípcio do mortos e da fertilidade. Osíris chefiava um panteão de nove deuses. Seu bastão recurvado e seu cetro mostram que era também Senhor do mundo subterrâneo.

CINTURÃO DE ÓRION
Os egípcios viam a constelação de Órion como a morada de Osíris, eles inclusive pensavam que  a forma de ampulheta de Órion parecia a figura do próprio Deus. Segundo a teoria de Robert Bauval, o alinhamento das três pirâmides  de Gizé era exatamente o mesmo das três estrelas do Cinturão de Órion, que fora considerado a morada de Osíris na Terra, e que o Nilo era um "reflexo" da Via Láctea. Se as pirâmides de Gizé refletem as estrelas do Cinturão, devem todas ter sido projetadas ao mesmo tempo. Um fenômeno astronômico, a "processão dos equinócios", devido a ligeira "oscilação" do eixo terrestre, faz com que através de quase 26 milênios as estrelas no céu pareçam subir e novamente descer. Como a constelação se move como se estivesse ligada ao  ponteiro de um relógio, conclui-se que as pirâmides em geral não espelhariam as estrelas de Órion. Isso teria ocorrido apenas em 10.500 a.C., ano em que as pirâmides foram erguidas e a Esfinge foi esculpida. Sendo as pirâmides Tumbas de faraós, a saída de ar da Câmara do Rei fora concebida como um canal para projetar a alma do faraó morto rumo a Órion, onde ele se tornaria um Deus. O ritual funerário para libertar a alma do faraó ocorreria quando aquele duto estivesse apontado para Órion, e a alma do faraó poderia voar para lá rapidamente.




BASTET

Bastet é uma das mais antigas deusas egípcias descrita como uma mulher esbelta que tem uma cabeça de gato doméstico. Seu culto começou por volta de 3.200 a.C durante a segunda dinastia no norte do Egito e sua cidade é Bubastis. Reconhecida como a Deusa egípcia da música, do prazer, da dança e da alegria. Bastet simboliza a lua em sua função de fazer uma mulher fértil. Filha do Deus do Sol Rá, que também está associada ao Olho de Rá, atuando como instrumento de vingança do Deus Sol.

O povo do antigo Egito cultuava Bastet como a protetora das mulheres, crianças e gatos domésticos, a Deusa do amanhecer, bem como da família, fertilidade, gravidez e nascimento. Seu santuário em Bubastis  é construído  de blocos de granito rosa e sua entrada longa é constituída de um bosque de árvores altas. Mais de 300.000 gatos mumificados foram descobertos em seu templo. Para os egípcios os gatos eram considerados como semideuses. Deusa adorada sob a forma de uma Leoa e mais tarde um gato.

ANUBIS
Anubis conduzia as almas para Osíris julgá-las. Era o senhor da Terra do Silêncio do Ocidente, a terra dos mortos, o preparador do caminho para o outro mundo.  Era o Deus para proteger os mortos e trazê-los para a vida futura.  Anúbis é o nome egípcio de cabeça de chacal, Deus associado a mumificação.
Ele era geralmente retratado como um ser metade humano metade chacal, ou na forma de chacal completo.  O chacal foi fortemente associado com cemitérios no Egito antigo.

Divindade que ajudou a embalsamar Osíris depois que ele foi morto por Seth.   Assim, Anúbis era o Deus que cuidava do processo de mumificação de pessoas quando elas morriam. Os sacerdotes muitas vezes usava uma máscara de Anúbis durante as cerimônias de mumificação.

HÓRUS
Hórus é uma divindade solitária e  complexa, aparecendo em muitas formas diferentes e sua mitologia é uma das mais extensas de todas as divindades egípcias. É um Deus relacionado ao juízo das almas no mundo inferior, apresentando as almas ao Juiz Divino. Era considerado idêntico e feito da mesma substância de seu pai, Osíris.  A forma original de Hórus era provavelmente a de um Deus do céu, conhecido como "senhor do céu".

Mitologicamente, o Deus era imaginado como um falcão celestial, cujo olho direito era o sol e o olho esquerdo a lua.  As penas salpicadas de seu peito provavelmente foram consideradas as estrelas, enquanto que suas asas eram o céu, que criou o vento.

A conseqüência natural de seu papel como "senhor do céu" foi seu aspecto como Deus-Sol.  Um pente de marfim da primeira dinastia rei, retrata um falcão em um barco com asas estendidas, sugerindo o falcão atravessando o céu como o Deus-sol.  Os primeiros textos da pirâmide se referem especificamente a ele em termos solares como "Deus do leste", e ele aparece em pelo menos três formas neste disfarce.

SETH

Seth foi um dos primeiros deuses do Egito antigo, um Deus do caos, confusão, tempestades de vento, o deserto e terras estrangeiras. Nas lendas de Osíris, ele foi um candidato ao trono de Osíris e rival de Hórus, mas um companheiro ao Deus do sol Rá . '' Originalmente adorado e considerado como um ser ambivalente, durante o Terceiro Período Intermediário,  Seth foi repelido  pelo  povo que  transformou-o em um Deus do mal.
Também conhecido como o Animal, ou besta tifônico,  com um focinho curvado , orelhas quadradas, bifurcadas, corpo canino e cauda, ou às vezes como um ser humano com apenas a cabeça do animal. Ele não tem nenhuma semelhança completa a qualquer criatura conhecida.
 
Definir como era um Deus do deserto, provavelmente simbolizava o calor destrutivo do sol da tarde e, portanto, a infertilidade.  O hieróglifo de Seth foi usado em palavras como "turbulência", "confusão", "doença", "tempestade" e "raiva".  Estranhos acontecimentos, tais como eclipses, tempestades e terremotos foram atribuídos a ele.

THOTH
O Deus criador da escrita hieroglífica, da alquimia, da matemática, da arquitetura, da medicina e da magia. Muito reverenciado pelos egípcios,  a base de todas as ciências que levaram os egípcios a um altíssimo nível de conhecimento.  Thoth  compreendia todos os mistérios da mente humana, pelo que há no “Livro dos Mortos” do Egito,  representando  o advogado da humanidade.

Thoth é apresentado nos desenhos do Antigo Egito como a figura de Íbis, um pássaro grande integrante da fauna do Nilo.   Os Egípcios associavam o bico encurvado e longo da Íbis com a Lua e por sua vez a Íbis era, segundo a crendice popular,  um dos representantes terrestres de Thoth.  Segundo a antiga tradição egípcia, Thoth era o Deus da Lua, o Deus de sabedoria, o medidor do tempo, e o inventor do sistema da escrita, criador dos hieróglifos e do sistema de numeração. Em outros registros ele era apresentado tendo sobre a cabeça uma gravura simbólica composta pelo disco do Sol e o crescente da Lua.

OS TEMPLOS SAGRADOS - AS PIRÂMIDES DE GIZÉ

Uma das maiores construções feita pelo homem, a grande Pírâmide de Gizé foi erguida no    Velho   Período (2575-2130 a.C.). Heródoto,  historiador grego que visitou Gizé em cerca de 450 a.C., ouviu de sacerdotes egípcios que a Grande Pirâmide foi obra do faraó Khufu (Queóps), da  Quarta Dinastia; que sua construção durou 20 anos e empregou 400 mil homens para cada grupo de 100 mil operários. Entre os aspectos mais fascinantes da Grande Pirãmide estão os quatro dutos de ventilação nas faces norte e sul da Câmara do Rei e os dois dutos da Câmara da Rainha, situada logo abaixo. Foi constatado que em 2500 a.C. que o duto sul da Câmara do Rei deveria apontar diretamente para a constelação de Órion. Também foi observado que a Câmara da Rainha deveria na mesma época apontar diretamente para a estrela Sírius - a estrela consagrada a Ísis, consorte de Osíris - confirmou-se que as pirâmides estavam alinhadas astronomicamente.  As pirâmides menores eram tumbas dos cortesãos. A largura total da base da Grande Pirâmide era uma fração precisa da circunferência terrestre, e que a proporção entre a altura da Pirâmide e o perímetro da sua base era a mesma entre o raio da Terra e a sua circunferência.


A grande Pirâmide é a mais bela das oitenta originais que foram construídas no Egito, trinta das quais ainda existem. Além do tamanho, ela é formidável sob muitos outros aspectos.  Está alinhada tão exatamente para o norte magnético que desafia os modernos sistemas de medida.

PIRÂMIDE EM DEGRAUS
Os egípcios foram os primeiros a descobrir a simetria geométrica - a escala de proporções que rege a "harmonia da natureza". Nada na Grande Pirâmide é acidental, ela está posicionada exatamente no centro da massa terrestre e seu design parece estar cerca de 4.200 anos à frente do seu tempo. A pirâmide mais antiga - Pirâmide em degraus, em Saqqara - foi construída em cerca de 2650 a.C. pelo faraó Snofru. Seu arquiteto Imbotep, mais tarde transformado em divindade, foi identificado a Esculápio, o Deus grego da medicina.
ESFINGE

No início, a Esfinge era um pedaço de rocha dura que se erguia acima do platô de calcário circundante. Arqueólogos crêem que a Esfinge foi erguida por volta de 2500 a.C. pelo faraó Kbafra (Quéfrem), filho do faraó Kbufu ( Queóps) da Quarta Dinastia. Em certa época, uma cabeça originariamente com a cara de um leão, foi esculpida nela e  pode ser mais velha do que se pensava.
Até agora sua origem é um dos mistérios mais enigmáticos da história, mas um novo estudo sugere que este ícone não tinha o rosto de um faraó.  A Esfinge é uma estátua de um leão deitado com uma cabeça humana.

A Esfinge fora desgastada pela ação da água (e não pelo vento), e que essa água era a do mar - portanto, sua origem deveria ser o oceano, segundo o arqueólogo R.A. Schwaller de Lubicz, em visita  em Gizé nos anos 30. A data corrente do início da civilização egípcia - cerca de 3000 a.C. - significa que esse povo desenvolveu sua ciência. Para  Schwaller de Lubicz, a cultura egípcia era o legado de uma civilização muito mais antiga,  possivelmente a Atlântida de Platão.


TEMPLO DE LUXOR
O Templo de Luxor, fica na cidade de Luxor (a antiga Tebas), no sul do Egito. Por volta de 2160 a.C., quando os egípcios conquistaram territórios próximos como a Núbia, Etiópia e Líbia, Tebas substituiu Mênfis como capital do império. Vastos templos e palácios colossais foram erguidos, com o propósito de impressionar os povos conquistados. O que sobrou do Templo de Luxor é considerado atualmente um dos maiores museus a céu aberto do mundo. O templo era dedicado ao Deus Amon, senhor da fertilidade que mais tarde tornou-se rei dos Deuses. Foi construído principalmente por dois faraós, Amenhotep III (1391-1353) a.C.) e Ramsés II (1290-1224 a.C.). Tutancâmon e Alkexandre Magno ampliaram-no posteriormente.

KARNAK
Além dos sacerdotes, poucas pessoas eram admitidas nas áreas mais internas dos templos egípcios. Ali faraós e sacerdotes faziam contato com os Deuses. Em Tebas, os mistérios seriam sobretudo de natureza sexual, pois segundo o mito da criação egípcio o Universo fora criado por um ato de masturbação. Durante a cheia anual do Nilo, a estátua de Amon era levada por um barco de Karnak a Luxor, num ritual que celebrava a união do Deus com sua esposa Mut, a mãe divina. Os dois templos eram ligados por uma alameda cerimonial ladeada de esfinges. Dessa alameda restam hoje apenas 200 metros finais.
Esse templo tem 260 metros de profundidade, e ostenta na fachada seis gigantescas estátuas de Ramsés II. Após a entrada fica o pátio de Ramsés II, no canto nordeste há uma grande estátua do faraó no ato de dar um largo passo. A grande Colunata, dá acesso ao pátio de Amenhotep III. Logo depois fica o templo principal; no interior do seu santuário, o faraó fazia seus rituais secretos. Uma das paredes do templo seria readaptada para servir a cultos romanos. O Templo de Luxor é considerado por muitos o mais importante e bonito lugar sagrado, que guarda os mistérios dos egípcios.

PÁTIO DE AMENHOTEP III
O Pátio de Amenhotep III  representa o tronco humano, do peito aos genitais. As 32 colunas do salão que sustentam o teto contínuo simbolizam os pulmões. Em todo o mundo há templos baseados no corpo humano.  A beleza e harmonia do templo, mostra que ele fora erguido a partir de três eixos do corpo humano - "Templo do Homem", portanto, a complexa matemática desse templo revela o quanto os egípcios usaram a ciência das proporções para recriar o corpo de Amon, de modo a poder venerá-lo literalmente "de dentro dele".

ABU SIMBEL

O grande templo de Abu Simbel é considerado uma das mais grandiosas obras do faraó Ramsés II e, para muitos arqueólogos, é o maior e mais belo dos templos egípcios.
SÍMBOLOS SAGRADOS
OLHO DE HÓRUS
Olho de Hórus ou "Udyat" é um símbolo, proveniente do Antigo Egito, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus.  Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas. 
Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante a luta, o Deus Set arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set. Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Alho de Hórus e a serpente simbolizavam o poder real,  tanto que os faraós passaram a maquiar seus olhos como o Olho de Hórus e  usarem serpentes esculpidas na coroa. Os antigos  egípcios acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude de suas crenças sobre a alma.
O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Ele aborda o Universo de um modo feminino. Nós usamos o Olho Esquerdo, de orientação feminina, o lado direto do cérebro, para os sentimentos. 

CRUZ  ANSATA
Os egípcios acreditavam na vida para além da morte, ou seja,  uma segunda vida.  Tinham a crença de que a vida eterna era real e por essa razão, vemos vários sarcófagos de faraós ou até mesmo dos deuses do Grande Egito, que  todos eles continham uma cruz na mão , cruz essa que era a  Ankh, conhecida também como Cruz Ansata, era na escrita hieroglífica egípcia o símbolo da vida eterna. 
Os egípcios a usavam para indicar a vida após a morte. Hoje, é usada como símbolo pelos neopagãos. A forma do Ankh assemelha-se a uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui as suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.
A alça oval que compõe o Ankh sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço, é o ponto de interseção dos polos, e representa o fruto da união entre os opostos.

No túmulo de Amenhotep II, vemos o Ankh sendo entregue ao faraó por Osíris, concedendo a ele o dom da imortalidade, ou o controle sobre os ciclos vitais da natureza, ou seja, o início e fim da vida. Em algumas situações, é encontrado próximo a boca das figuras dos deuses, neste caso significa um Sopro de Vida. 

ESCARAVELHO

O escaravelho é o amuleto mais importante no Egito antigo, considerado como um símbolo sagrado para os egípcios e associado ao Deus egípcio Khepri. O Deus Khepri, que literalmente significa "Aquele que está surgindo", era um Deus criador e uma divindade solar. Ele era representado como um escaravelho ou  esterco, ou também como um homem com uma cabeça de besouro. Foi Khepri que empurrou o Sol no céu.
O escaravelho tornou-se um símbolo de ressureição, a capacidade de renascer. Cada dia, o Sol desaparece e renasce de novo no dia seguinte. Os escaravelhos eram usados como jóias e amuletos no Egito antigo. O escaravelho do coração que teve inscrições hieroglíficas nas costas, foi muitas vezes enterrado com os mortos para garantir o resnacimento do falecido no além.

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