segunda-feira, 30 de julho de 2012


Brama/ Brahma - Brahmâ - Brahman - Parabrahman

Estátua de Brama, o Criador.

Brama, também conhecido pela grafia Brahma, é o primeiro deus da Trimurti, a trindade do hinduísmo, que forma junto com Vixnu e Shiva.
Brama é considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no universo.
A visão de universo pelos hindus é cíclica. Depois que um universo é destruído por Shiva, Vixnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brama aparece montado num Lótus, que brotou do umbigo de Vixnu e recria todo o universo.

Depois que Brama cria o universo, ele permanece em existência por um dia de Brama, que vem a ser aproximadamente 4.320.000.000 anos em termos de calendário hindu. Quando Brama vai dormir, após o fim do dia, o mundo e tudo que nele existe é consumido pelo fogo, quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brama, quando esse dia chegar, Brama vai deixar de existir, e todos os outros deuses e todo o universo vão ser dissolvidos de volta para seus elementos constituíntes.
Brama é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Satrupa, também chamada de Sarasvati. Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa.
Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brama movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brama criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Satrupa voou até o alto do céu, fazendo com que Brama criasse uma quinta cabeça olhando para cima, foi assim que Brama veio a ter cinco cabeças. Da união de Brahma e Satrupa, nasceu Suayambhuva Manu, o pai de todos os humanos.

Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva. Brama falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brama.
Brama tem oito braços, e nas mãos segura uma flor de lótus, seu cetro, uma colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas.

O veículo de Brama é o cisne Hans-Vahana, o símbolo do conhecimento.

A esposa de Brama é Sarasvati, a Deusa da Sabedoria.

Na Índia em si, o deus é pouco cultuado,[carece de fontes] pois na visão hindu, sua função já se acabou depois que o universo foi criado. As lendas sobre Brama não são tantas nem tão ricas quanto as de Vixnu e Shiva. Para estes deuses existem incontáveis templos de adoração, mas para Brama, apenas um, que fica no lago Pushkar em Ajmer.

Dia de Brama
Brama vive cem anos, mas não são anos humanos, são "anos de Brama". O período do dia ou da noite da vida do deus é chamado de Kalpa, quando a noite de Brama chega, o universo é reabsorvido (Pralaya) no seu sono divino. Um Kalpa corresponde a 4.320.000.000 anos terrestres. A idade da Terra é medida em quatro Yugas ou "Eras", que são:
  • Satya-Yuga: 4.800 anos
  • Treta-Yuga: 3.600 anos
  • Dwapara-Yuga: 2.400 anos
  • Kali-Yuga: 1.200 anos

Total: 12.000 anos

A cada Yuga que se passa, a virtude no mundo vai caindo progressivamente.
Na Satya-Yuga a virtude prevalece e o mal é desconhecido.
Na Treta-Yuga a virtude cai para três quartos.
Na Dwapara-Yuga a virtude já caiu pela metade.
Na Kali-Yuga, só resta um quarto de virtude.
As quatro Yugas juntas formam a Mahayuga.

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Brahmâ (da raiz verbal do sânscrito: brih, expandir, crescer, frutificar) designa no hinduismo e na Teosofia o poder criador em seu aspecto masculino-feminino (ou apenas masculino), em oposição a Brahman que representa o aspecto neutro. Blavatsky usou em suas obras a expressão Brahmâ para diferenciar do deus exotérico hindu Brahma.

Brahman pode se referir a:
Brahman ou Brâman - conceito do hinduísmo
Brahman (gado) - raça bovina
Brahma (galinha) - raça de galinhas originária de Brahmaputra na Índia.

Parabrahman
Parabrahman (em sânscrito: Para, além; Brahman, o Espírito Universal) é uma expressão usada pelos estudiosos vedantinos e na Teosofia para designar o Princípio Uno, a essência de tudo o que forma o cosmo (nos Vedas é citado como Paramatman). Os estudiosos vedantinos ainda o chamam de Sat ("Aquilo") em oposição a Asat (ou prakriti, a natureza objetiva, que é entendida como ilusória).

Ele é o Princípio Onipresente (a Seidade Una, Absoluto ou Raiz Sem Raiz), Eterno, Sem Limites, Imutável e Incognocível, pois sua compreensão escapa à capacidade da inteligência humana, e que permanece Não-Manifestado. Ele é ao mesmo tempo Existência Absoluta e Não-Existência Absoluta. O único vislumbre que podemos ter Dele é o Espaço Absoluto Abstrato. O conceito de Parabrahman é idêntico ao Ain Soph da cabala.

Importante observar que Parabrahman não é o Deus criador das religiões monoteístas, pois sendo Absoluto e Não-Manifestado não pode criar. Para Blavatsky, o deus "criador" é um coletivo de seres intra-cósmicos (os Dhyan-Chohans), emanados de Parabrahman, e que são Inteligências que ordenam o cosmo.

Parabrahman está intimamente conectado a Mulaprakriti, a Substância Primordial. Ambos são coeternos, sendo Mulaprakriti a raiz e substrato de toda a matéria em suas diversas formas, e Parabrahman, a Ideação Cósmica, a raiz de toda a consciência individual. Durante o período de inatividade (Mahapralaya), Parabrahman permanece inativo e latente, unido ao seu véu Mulaprakriti por meio de Fohat.

Segundo os vedantinos, Parabrahman pode ser entendido como a lei periódica e eterna a qual causa uma força ativa e criativa ser emanada a cada início de um novo ciclo de existência da vida cósmica (Mahamanvantara).

Clique no Link abaixo para ler sobre TEOSOFIA
A palavra Teosofia é de origem grega, "theos" (Deus), e "sophos" (sabedoria), significando literalmente "sabedoria divina", ou "conhecimento divino".
A Teosofia é um corpo de conhecimento que sintetiza Filosofia, Religião e Ciência. Embora essa afirmação não seja reconhecida universalmente, mas apenas por simpatizantes do ocultismo, pois creem que tanto hoje como na antiguidade, a Teosofia se constitui na sabedoria universal e eterna presente nas grandes religiões, filosofias e nas principais ciências da humanidade,[1] e pode ser encontrada na raiz ou origem, em maior ou menor grau, dos diversos sistemas de crenças ao longo da história.

Para continuar lendo clique aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teosofia

O Emblema da Sociedade Teosófica - Teosofia e Madama Blavatsky - História



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